Empresa vai processar Guarani por prejuízo de R$ 3 milhões
Empresa alega prejuízos com a mudança do Guarani em não pegar o Palmeiras em Londrina. O acordo teria sido fechado em 2024.
EFUT.COM se surpreendeu com a decisão do clube de Campinas de não mais ‘vender seu mando’ pela sexta rodada do Paulistão 2025
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Campinas, SP, 21 (AFI)- O Guarani vai sofrer um processo por causar um prejuízo estimado em R$ 3 milhões por se recusar a disputar o jogo com o Palmeiras no Estádio do Café, em Londrina. Esta é a posição da empresa goiana EFUT.COM que se surpreendeu com a decisão do clube de Campinas de não mais ‘vender seu mando’ pela sexta rodada do Paulistão. Uma possível ação da empresa contra o Guarani deve ultrapassar as cifras de R$ 2 milhões.
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GUARANI VOLTA ATRÁS E MANTÉM JOGO NO BRINCO
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Segundo a empresa, o acordo teria sido fechado ainda ano passado com a presença do presidente Rômulo Amaro e outros dirigentes bugrinos. Na ocasião o time estava em dificuldades financeiras e lutava contra o rebaixamento na Série B do Brasileiro.
O pedido de mudança – do Brinco de Ouro para o Estádio do Café – teria acontecido no dia 14 de janeiro de 2025, em ofício encaminhando à Federação Paulista de Futebol (FPF). (VEJA IMAGEM NO FIM DA NOTÍCIA)
ACORDO E PREJUÍZO
O Guarani, como mandante, teria recebido R$ 800 mil e o Palmeiras receberia R$ 450 mil pelo acordo. O cancelamento do jogo vai ainda gerar uma série de prejuízos à empresa de Goiás, a começar por uma multa contratual de R$ 800 mil para o Palmeiras.
Além disso, há despesas já assumidas com a logística com passagens áreas, acomodações em hotéis, transporte local e aluguel do estádio. Fora isso, prejuízo com a quebra de compromisso com os patrocinadores do evento, além da perda da arrecadação com vendas de painéis e patrocínios paralelos. Sem contar a arrecadação do jogo, com venda de ingressos.
Existe uma multa de R$ 800 mil, além de 10% por gastos antecipados (logística); 20% do advogado (ação); lucros cessantes (valor que deixou de ganhar, por exemplo com a venda de ingressos e patrocínios) e danos morais. A pedida da empresa pode superar os R$ 2 milhões.
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TORCIDA BATEU FIRME
Mas a divulgação do jogo fora de Campinas, ocorrido na segunda-feira, causou revolta por parte dos torcedores bugrinos, principalmente das torcidas organizadas. Houve até ameaça de iniciar um movimento para boicotar outros jogos do time dentro do Paulistão.
Um grupo de torcedores teria apresentado aidna fortes razões para a manutenção do jogo em Campinas. Seria a chance do Guarani somar pontos importantes para se garantir na elite do futebol paulista.
A comissão técnica calcula que precisa de 12 a 13 pontos para não ser rebaixado e, no momento, já soma quatro pontos, com vitória sobre o Botafogo (2 a 0) e empate sem gols com a Internacional, em Limeira.
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NOTA DE DOIS PARÁGRAFOS
Com medo da pressão, a direção do Guarani recuou. No final da tarde divulgou uma ‘Nota Oficial’ (CLIQUE E VEJA!) com apenas dois parágrafos e sem maiores explicações.
Nele confirma a realização do jogo no Brinco de Ouro, em Campinas, no dia 2 de fevereiro. Mas não revela o que seria a verdadeira história, com o negócio tendo sido fechado ano passado.
Deixou no ar, inclusive, que tudo não passaria de uma notícia falsa, uma ‘fake news’ que teria rodado nas redes sociais e teria sido divulgado por parte da imprensa.
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