Em meio a processo da RJ, Figueirense atrasa salários de jogadores e funcionários

Ambrogini havia prometido que, mesmo diante das dificuldades financeiras, apenas os jogadores seriam afetados pelos atrasos

O Figueirense informou que os valores em aberto devem ser quitados apenas após a conclusão da recuperação judicial da Associação

Figueirense atrasa salarios de jogadores e funcionarios
O Figueira vive um período de instabilidade financeira - Foto: Patrick Floriani / FFC

Florianópolis, SC, 10 (AFI) – Em um momento delicado em sua gestão financeira, e passando pelo processo da Recuperação Judicial, o Figueirense não conseguiu realizar o pagamento dos salários de seus atletas e funcionários referentes ao mês de setembro.

A diretoria do clube informou que os valores em aberto devem ser quitados apenas após a conclusão da recuperação judicial da Associação, prevista para acontecer no dia 18 de outubro.

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PROMESSA NÃO CUMPRIDA

Durante uma coletiva de imprensa realizada no início de outubro, o CEO do Figueirense, Enrico Ambrogini, mencionou a possibilidade de obter um empréstimo para evitar atrasos nos salários. No entanto, na última quarta-feira (09), o clube divulgou que a tentativa de financiamento não foi adiante.

Segundo a assessoria do clube, “as condições oferecidas para o empréstimo não eram viáveis, pois poderiam comprometer significativamente o fluxo de caixa”. Ambrogini havia prometido que, mesmo diante das dificuldades financeiras, apenas os jogadores seriam afetados pelos atrasos, assegurando que os demais funcionários do clube receberiam seus salários em dia.

RJ EM PROCESSO

O processo de recuperação judicial do Figueirense está sendo realizado em duas etapas: a primeira, referente à Figueirense SAF, já foi aprovada, enquanto a segunda, que envolve a Associação, ainda está pendente de votação. A decisão final sobre essa parte acontecerá em uma assembleia de credores no próximo dia 18 de outubro.

Enrico Ambrogini ressaltou que a aprovação dessa fase é essencial para a sobrevivência do clube. “Se a recuperação judicial da Associação não for aprovada, isso pode resultar em falência, impactando diretamente as operações do Figueirense e levando à execução das garantias”, explicou o CEO.

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