Em jogo possível de trazer três pontos, Guarani ganha um

Time bugrino empata com Vitória, em Salvador

Em jogo possível de trazer três pontos, Guarani ganha um

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Há jogos nesta Série B do Campeonato Brasileiro em que é possível vencer, mesmo jogando no campo do adversário. Pois a atuação irregular do Vitória na noite desta quinta-feira, em Salvador (BA), propiciou esta oportunidade não aproveitada pelo Guarani, que dos males ainda arrancou empate aos 34 minutos do segundo tempo, através do centroavante Rafael Costa, em jogada pessoal do meia Lucas Crispim pela esquerda, e aproveitamento do atacante após bola espirrada na área.

Nos dois tempos de jogo o Guarani teve a chance de se impor.

Se no primeiro planejou inicialmente marcação alta e induzir o adversário ao erro de passe, o objetivo foi atingido até a metade do período.

Como é impossível manutenção de forte pegada o tempo todo, quando a marcação bugrina foi parcialmente afrouxada no campo de ataque, o próprio Vitória se encarregou de errar jogadas pela desconcentração de seus jogadores.

Todavia, ao recuperar a posse de bola, o Guarani não impôs intensidade para criar situações embaraçosas ao adversário, e ainda vacilou na proposta de colocar em prática a linha de impedimento, já aos sete minutos.

PÊNALTI

Lançado em profundidade, o centroavante Léo Ceará ganhou jogada do zagueiro Didi e sofreu pênalti, que ele mesmo converteu.

Afora isso, o fraco nível nível das equipes não implicou em outras chances de gols durante o período

Tentativa de arrumação do time baiano através do treinador Eduardo Barroca, durante o intervalo, permitiu que a bola fosse mais bem trabalhada por seus jogadores, que só não ampliaram a vantagem porque Didi se redimiu do erro anterior e travou finalização de Léo Ceará em jogada pessoal de Matheuzinho, aos 14 minutos.

TROCAS NO GUARANI

Após o lance o treinador bugrino teve percepção da necessidade de revigorar seu time que aceitava a administração do resultado pelo adversário.

Portanto, houve ganho nas mudanças com as entradas de Rafael Costa no lugar do apagado Todinho, e do novato lateral-esquerdo Eliel no lugar de Giovanny, com liberdade de atacar.

Se Eduardo Person não mostrava dinâmica ofensiva, registra-se a validade pela tentativa de ganho com a entrada de Artur Rezende.

Mais ainda na substituição do improdutivo Erick Daltro por Murilo Rangel.

Com sangue novo, o Guarani teve mais presença ofensiva diante de um Vitória cansado a partir da metade do segundo tempo.

ROMÉRCIO

Se cabe reparo nas mudanças, convenhamos que não haveria necessidade de o treinador Conceição trocar zagueiro por zagueiro quando Didi se machucou aos 24 minutos e deu lugar para Romércio, em troca burocrática.

Opção válida seria o recuo de Bruno Silva à posição de origem e aumento do poderia ofensivo com jogador desta função.

De qualquer forma, já se vê um Guarani mais competitivo, todavia que ainda carece de ajustes, a começar por postura irrepreensível na linha de impedimento.

Contra adversários com atacantes de velocidade ela é traiçoeira, principalmente porque há oscilações no compartimento defensivo.