Elogiem o goleiro da Bolívia, mas ele precisa se posicionar melhor em cobranças de falta

Seleção Brasileiro perde gols e fica no empate por zero a zero

Elogiem o goleiro da Bolívia, mas ele precisa se posicionar melhor em cobranças de falta

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Neymar duas vezes e Gabriel Jesus exigiram defesas difíceis do goleiro Carlos Lampe da Bolívia no empate sem gols da Seleção Brasileira na altitude de La Paz.

Bom, aí questionarão por que clubes brasileiros carecentes de goleiros não sondam a contratação do dito cujo?

Calma. Uma defesa em finalização de Neymar foi no puro susto, quando a bola bateu no rosto dele. Outra, sim, mostrou elasticidade.

Convenhamos que Gabriel Jesus recuou a bola pro goleiro, correto?

Méritos também na bola desviada pelo meio-campista Paulinho, do Brasil.

CARLOS LAMPE pegou bola até de olhos fechados

CARLOS LAMPE pegou bola até de olhos fechados

Sim, então recordemos jogada de Neymar bem ao seu estilo partindo com a bola sobre adversários, driblando-os e sofrendo falta a centímetros da entrada da área, na metade do segundo tempo. Lembra-se?

De certo você vai recordar que a bola encobriu o travessão e quase surpreendeu o time adversário.

POSICIONAMENTO

Talvez tenha passado despercebido de você como o goleirão Lampe se posicionou no lance.

Ficou quase colado no poste esquerdo e deixou escancarado o resto do retângulo que guarnece, numa típica postura dos ‘arqueiros’ à moda antiga.

Nesse caso, quando a bola tem direção do goleiro, ele defende. Quando encobre a barreira, não chega nunca na bola. Geralmente ele dobra o joelho e fica torcendo com olhar preocupado.

Por que esse comparativo? Porque habitualmente cartolas se deixam enganar por um ou outro lance de jogadores quando assumem postura de contratá-lo.

No caso específico de Lampe, apesar de ter garantido o empate de seu time em alguns lances, aquela postura de oferecer o meio do gol e todo cantão para Neymar naquela cobrança de falta já seria motivo mais de que suficiente para não me equivocar se tivesse que indicá-lo para contratação.

PREDOMÍNIO

Feita essa abordagem diferenciada, caiamos na mesmice da maioria de predomínio absoluto da Seleção Brasileira diante de um adversário nitidamente fraco.

Destoante no time canarinho apenas Phelipe Coutinho. E surpreendentemente, visto que havia se destacado em jogos anteriores.