E agora Neymar: ainda queres enfrentar a Argentina na final?
"O PEIXE MORRE PELA BOCA" e Neymar também ficou por aí ao pedir os hermanos para a final
Messi transbordou de alegria com seu primeiro título pela sua seleção
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Um dia o filósofo contemporâneo inventou o bordão de que ‘o peixe morre pela boca’.
Pois Neymar quis porque quis que a Seleção Brasileira enfrentasse a Argentina na final da Copa América, e a competição foi desenhada exatamente como ele esperava.
Problema é que, no final das contas, o argentino Lionel Messi transbordou de alegria com a conquista de seu primeiro título com a camisa de seu país, enquanto Neymar, após a derrota por 1 a 0, na noite deste sábado, não teve olhos para ver a festa dos hermanos.
Apenas escutou o barulho das arquibancadas, em jogo com presença de público, e gritaria de jogadores e membros da comissão técnica da Argentina.
CAMISA NO ROSTO
Esticando a camisa para cobrir o rosto, Neymar deixou a impressão de choro, como relatou o locutor Téo José, do SBT.
Estava de fato chorando?
Depois de esconder os olhos com a camisa, Neymar usou as mãos para tapá-los.
Talvez você tivesse visto lágrimas dele, o que justificaria a dor pela perda do título.
Certo é que as câmeras da televisão o focalizavam andando de um lado para o outro do Estádio do Maracanã, pressentindo-se que estivesse esperando o consolo do amigo Messi, que não ocorria.
Messi, na incontida alegria pela conquista, quase estrangulava companheiros de sua seleção no abraço apertado.
Como a espera de Neymar pelo abraço do amigo Messi demorava, não se constrangeu ao se aproximar dele, no ambiente festivo dos argentinos, certo que o abraço jamais seria recusado.
E Messi, como a entender que o antigo parceiro precisaria do consolo, correspondeu a expectativa.
E o abraço só teve prolongamento além do normal porque Neymar parecia não querer desgrudar do amigo.
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E AGORA TITE?
Se faltava à Seleção Brasileira um teste mais apurado para aferição do atual estágio, ele surgiu.
A seleção argentina tempera experiência de uns, talento de poucos, transpiração da maioria, e um pouco de malandragem para picotar o jogo e catimbar.
Foi uma final de Copa América em que Brasil e Argentina – lídimos representantes do continente americano – estão bem aquém de tradicionalistas seleções europeias.
NEYMAR
A dependência do talento de Neymar ficou evidente ao longo da competição.
E quando bem marcado, sem repetir o costumeiro brilho, os coadjuvantes de sua equipe não respondem adequadamente.
Se os goleiros praticamente não sujaram o uniforme durante o primeiro tempo, o argentino Emiliano Martinez praticou sim duas defesas de realce após o intervalo.
Todavia, além do gol de oportunismo do atacante Di Maria, ao explorar falha do lateral-esquerdo Renan Lordi e sabiamente encobrir o goleiro Ederson, a Argentina teve outra chance claríssima para ampliar, quando Messi iniciou a jogada, serviu Di Maria, e ao receber a devolução, na cara do goleiro Ederson, quis driblá-lo e perdeu a bola.
De certo, a perda da Copa América vai implicar em reflexão sobre o futuro da Seleção Brasileira.
Se havia discordância sobre a permanência do treinador Tite no comando do selecionado, a projeção natural é que o índice de rejeição tende a aumentar.
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