Americana, SP, 15 (AFI) – O sério drama enfrentado atualmente pelo futebol do Rio Branco, de Americana, não é novidade na história de 16 anos do clube na elite estadual. Em outras quatro oportunidades – 1995, 1996, 2003 e 2005 -, o Tigre viveu momentos de sufoco com ameaça gravíssima de rebaixamento à Segunda Divisão.

Porém, conseguiu escapar, às vezes com sorte e também com perseverança. No Paulistão de 2007, porém, o desânimo é visto no semblante da maioria, o que causa ainda mais preocupação. Neste sábado, 17 horas, pela 9ª rodada, o Rio Branco joga no Décio Vitta contra o Guaratinguetá em partida de vida ou morte. Depois, na próxima semana, vai ao Pacaembu encarar o Corinthians. Estes os piores momentos vividos pelo clube na elite:

1995 – O Tigre começou o Paulistão sob o comando do técnico João Carlos. Porém, no meio da competição, houve uma enorme divisão do grupo entre Atletas de Cristo (liderados pelo meia-atacante Robert) e os que não seguiam a crença (liderados pelo centroavante Marcelo Carioca). Nas duas últimas rodadas, para evitar o rebaixamento, o Rio Branco precisava vencer Corinthians e Santos. E conseguiu duas vitórias de 1 a 0, com o técnico Cássia.

1996 – A ameaça de rebaixamento voltou a ameaçar o clube. O que andou salvando foram os muitos gols do artilheiro Nelson Bertolazzi. No jogo derradeiro, com o técnico Robertinho de Oliveira, o Tigre venceu o 15 de Jaú e se safou.

2003 – Com excelente campanha na primeira fase do Paulistão, o Rio Branco não conseguiu evitar uma queda de rendimento. E foi parar no chamado “Torneio da Morte”, em que foi mal até a última rodada. Mas, no último jogo, contra a Internacional de Limeira, apenas empatou em casa e foi beneficiado pelos outros resultados que salvaram a pele do técnico Ademir Fonseca.

2005 – Um fato incrível evitou o rebaixamento do Rio Branco. Na última rodada, o Tigre precisa vencer o Paulista, em Jundiaí, para escapar. Porém, perdeu por 1 a 0. Mas, em Araras, o arquiinimigo União Barbarense venceu o União São João e livrou o Tigre da queda. Neste ano, o Rio Branco bateu seu recorde negativo, com 7 derrotas consecutivas no Paulistão.