Dos Anjos apostou na 'reservada' da Ponte Preta e se deu bem
Dos Anjos tinha mais informações de que nós sobre a pobreza técnica deste time do Lemense, e foi para a 'arena' confiante que seria bem-sucedido.
Além dos dois gols marcados - um em cada período - a Ponte Preta deixou de aplicar goleada porque em duas conclusões na trave
Campinas, SP, 25 (AFI) -Se a FPF (Federação Paulista de Futebol) merece ser parabenizada por democratizar transmissões de suas competições, convenhamos que alguns narradores de seu canal, como aquele que transmitiu a vitória da Ponte Preta sobre o Lemense por 2 a 0, na manhã/tarde deste sábado, são fracos, e outrora não subiriam no caminhão.
Por sinal, se alguém comunicou ao treinador pontepretano Hélio dos Anjos que a coluna fez previsão de risco sobre uma escalação totalmente reserva para o compromisso em Leme, não seria despropósito que respondesse aos seus interlocutores que sabia muito bem aquilo que estava fazendo.
Na prática, Dos Anjos tinha mais informações de que nós sobre a pobreza técnica deste time do Lemense, e foi para a ‘arena’ confiante que seria bem-sucedido.
CAÍQUE FRANÇA
Dos Anjos escalou até o entregador da ‘rapadura’, que é o zagueiro Thiago Oliveira, que desta vez falhou apenas uma vez – e durante o primeiro tempo -, quando quis fazer aquilo que não sabe e perdeu a bola, porém, sem consequência pelas limitações técnicas do time de Leme, que sequer exigiu defesa do goleiro pontepretano Caíque França.
A única chance real do Lemense ao longo da partida foi num descuido de marcação do miolo de zaga pontepretano – que contou neste jogo com o jovem da base Édson -, mas o centroavante Eduardo cabeceou a bola para fora.
Além dos dois gols marcados – um em cada período – a Ponte Preta deixou de aplicar goleada porque em duas conclusões a bola chocou-se contra a trave.
Na primeira, aos 40 minutos do primeiro tempo, a conclusão foi através do lateral-esquerdo Jean Carlos; depois a cabeçada do atacante Gui Pira, aos 13 minutos do segundo tempo.
GOLS
A Ponte Preta se valeu da voluntariedade ofensiva, e assim rondou a área do Lemense com frequência, como aos 37 minutos do primeiro tempo, quando abriu o placar.
Após cobrança de escanteio do meia Cássio Gabriel, o centroavante Eliel testou a bola em direção ao canto esquerdo.
A manutenção do esquema após o intervalo implicou em vantagem ampliada aos 32 minutos, quando o meio-campista Maurício explorou vacilo do miolo de zaga do Lemense, invadiu a área e colocou a bola na rede.
PERDIDOS
A goleada deixou de ser desenhada porque Eliel invadiu a área livre de marcação, ficou cara a cara com o goleiro Kaique, mas chutou a bola na perna dele.
Em chute cruzado do atacante Dudu, já dentro da área, a bola passou rente ao poste esquerdo.
E se perguntarem se no balançar do ‘limoeiro’ o que deve ser filtrado da ‘reservada’ pontepretana, a resposta é que esse jogo não serve de base.
O Lemense de hoje não seria postulante ao título do Campeonato Amador de Campinas dos anos 80, quando Tecnol e Parque Brasília montavam equipes bem ajustadas.
