Dorival Júnior diz que não há alívio após vencer a Colômbia
"É uma evolução que precisa ser feita e eu gosto de olhar para frente, do que pode acontecer", disse Dorival Júnior, de olho na Argentina.
"Não tem alívio nenhum. Ninguém aqui está satisfeito com nada, só vamos estar satisfeitos com o resultado na Copa do Mundo", disse Dorival Jr

Brasília, DF, 21 – Antes de Vinícius Júnior marcar aos 53 minutos do segundo tempo, e garantir a vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Colômbia, nesta quinta-feira, a seleção brasileira ocupava a sexta colocação na tabela das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a posição limite de classificação. O gol aliviou a situação, apesar do treinador Dorival Júnior não gostar dessa palavra.
“Não tem alívio nenhum. Ninguém aqui está satisfeito com nada, só vamos estar satisfeitos com o resultado na Copa do Mundo. Nessa situação da classificação, temos que lamentar os resultados anteriores, de jogos que não vencemos.
Mas as Eliminatórias sempre são complicadas. Acho que somente nas duas últimas, com Tite, houve uma classificação mais tranquila, mas sempre é decidido nas rodadas finais”, disse Dorival em entrevista coletiva.
“Tem atletas aqui com uma, duas partidas. Não são todos com 40 jogos. O próprio treinador tem 15, 16 jogos. É uma evolução que precisa ser feita e eu gosto de olhar para frente, do que pode acontecer. O futebol sul-americano evoluiu muito, são seleções fortes, e que dificultam. A Colômbia valorizou muito nossa vitória”, afirmou Dorival.
COMPREENDE A TORCIDA
Ele explicou que decidiu não colocar Endrick ou Estêvão em campo, apesar do pedido da torcida, por uma questão tática. Dorival pôde fazer sete substituições por causa do protocolo de concussão. O goleiro Alisson e o zagueiro Sánchez, da Colômbia, saíram após pancadas na cabeça.“Precisávamos de jogadores dentro da área naquele momento. E tomei a decisão de colocar atletas mais altos, chegamos a ter três jogadores dentro da área, o que foi inédito. Mas entendo a reação da torcida”, disse o treinador.
A seleção brasileira fica em Brasília até a próxima segunda-feira, quando viaja a Buenos Aires para enfrentar a Argentina na terça-feira.
Marcel Rizzo
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