Documentário da Fifa homenageia os 90 anos de Zagallo, celebrados nesta segunda

Filme, produzido em parceria com a Rios Comunicação e dividido em quatro capítulos, já está disponível no canal da Fifa no YouTube

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Parabéns, Zagallo. (Foto: CBF / Divulgação)

Rio de Janeiro, RJ, 09 (AFI) – O esporte fez Mário Jorge Lobo Zagallo chorar quando o Brasil perdeu a Copa do Mundo de 1950, diante do Uruguai. Aos 18 anos, ele estava lá como segurança do Maracanã. Oito anos depois, chorou novamente, mas agora de alegria. Como jogador, conquistou o seu primeiro título mundial, na Suécia, em 1958. A mesma emoção se repetiria em 1962. As alegrias se renovaram em 1970, quando já era treinador, e em 1994, como coordenador técnico da seleção brasileira.

Essas conquistas são o fio condutor do documentário produzido pela Fifa para comemorar os 90 anos do ex-treinador, que são celebrados nesta segunda-feira.

O filme, produzido em parceria com a Rios Comunicação e dividido em quatro capítulos, já está disponível no canal da Fifa no YouTube.

“Minha paixão pela seleção brasileira começou mesmo antes que eu me tornasse jogador ou técnico. Eu já torcida pela seleção. As coisas foram acontecendo. O verde e amarelo jamais saiu da minha cabeça”, diz o ex-treinador no documentário.

HOMENAGEM!

Para prestar uma homenagem a uma das maiores lendas do futebol mundial, a Fifa reuniu imagens de arquivo inéditas e alguns dos maiores nomes do esporte. Entre eles estão Pelé, Carlos Alberto Parreira, Jairzinho, Rivellino, Dunga, Bebeto e Ronaldo, além do treinador português José Mourinho. “Tenho de agradecer por tudo. Acho que 50% do que eu fiz pela seleção brasileira foi por culpa do Zagallo”, disse Pelé no documentário.

Um dos momentos mais emocionantes foi o depoimento do técnico Dunga, capitão da conquista do tetracampeonato. “Foi você que me ensinou o amor pela amarelinha. Sempre defendeu o Brasil dentro e fora de campo. É um exemplo para todos nós”, afirmou.

Zagallo tem longa história de dedicação à seleção. Único tetracampeão mundial, levantou o troféu em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como treinador, e em 1994, como auxiliar técnico. Foi ainda vice-campeão mundial em 1998, novamente como treinador. Referência no futebol mundial, ele recebeu a Ordem de Mérito da Fifa, a mais alta honraria da entidade, em 1992.

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