Dirigente do Atlético-MG descarta "fracasso" e fala em ano de insucesso
O Galo acabou eliminado nas quartas de final da Libertadores e da Copa do Brasil
O diretor de futebol Rodrigo Caetano concedeu entrevista nesta sexta-feira e fez um balanço da temporada do Atlético-MG
Belo Horizonte, MG, 12 (AFI) – Dono de um dos melhores elencos do futebol brasileiro, o Atlético-MG “morreu” nas quartas de final da Copa do Brasil e também da Libertadores, além de estar distante da briga pelo título do Brasileirão.
Mesmo assim, o diretor de futebol Rodrigo Caetano evita falar em fracasso, lembrando dos títulos da Supercopa do Brasil e do Mineiro. O dirigente, porém, reconhece que o Atlético-MG deixou a desejar e por isso prefere definir 2022 como um ano de “insucesso”.
“Não usaria essa palavra fracasso. Não é fracasso total. Não vejo da forma. Lamentavelmente, ficamos fora das duas Copas, não estamos bem colocados no Brasileiro, precisamos buscar a melhor. Temos esses dois títulos conquistados, não vamos passar o ano em branco. Tem que ficar clara a nossa tristeza, indignação. Acho que é um insucesso. Prefiro esta palavra”, disse.
Agora, o Atlético-MG só tem o Brasileirão para buscar uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. Os quatro jogos sem vitória e as três derrotas seguidas fizeram o time cair para a sétima colocação, com 32 pontos. A briga pelo título é algo distante, já que a diferença para o líder Palmeiras é de 12 pontos.
“O impacto esportivo não era o que planejamos, dentro do que projetamos para 2022. Era chegar na final da Libertadores e o mais longe possível da Copa do Brasil. Lamentavelmente, não fomos competentes. Cabe a nós juntamos as forças para, através do Brasileiro, abrir uma temporada para 2023, para abrir esperança para títulos no ano que vem”, finalizou Caetano.
Em busca da reabilitação, o Galo volta a campo no domingo, contra o Coritiba, no Estádio Couto Pereira, pela 22ª rodada do Brasileirão.