Diretoria da Ponte "ignora" torcida e mantém Kleina no cargo

A situação do treinador com os pontepretanos está insustentável

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Gilson Kleina tem péssimos números na 5ª passagem pela Ponte (Foto: Diego Almeida/Ponte Press)

Campinas, SP, 21 (AFI) – A saída de Gilson Kleina após a derrota para o Vitória, por 1 a 0, em Salvador, na última terça-feira, era aguardada por quase toda a torcida da Ponte Preta. A diretoria, porém, optou por seguir inerte.

Como é de praxe, ninguém do departamento de futebol apareceu após mais um vexame protagonizado no Campeonato Brasileiro da Série B. Esse silêncio indica que Kleina continua no cargo apesar do trabalho ruim realizado até aqui.

A partida de sexta-feira, contra o Goiás, no Moisés Lucarelli, pela 14ª rodada da Série B, deve ser a última oportunidade do treinador. Uma derrota deixaria a situação de Kleina ainda mais insustentável.

Anunciado para o lugar de Fábio Moreno no final de maio, o treinador chegou com um discurso motivador e deixou claro que a Ponte Preta teria que passar por um processo para colher os frutos lá na frente.

A questão é que esse processo emperrou. Com exceção do jogo contra o líder Náutico, quando empatou em Recife, a Ponte Preta de Gilson Kleina mostrou um futebol de time rebaixado, sem criatividade e pouca força ofensiva.

Isso fica claro na tabela de classificação. A Ponte Preta tem os mesmos nove pontos do lanterna Londrina. Além disso, os dois possuem os piores ataques da Série B, com sete gols marcados em 13 partidas.

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