Didi, Dedé e cia.! Conmebol veta trio de trapalhões em jogo do Inter na Libertadores
ideia da Conmebol é preservar os profissionais e colocá-los em uma reciclagem após o absurdo erro que anulou um gol legítimo do Cerro
Árbitro Facundo Tello atuaria como 4º árbitro, enquanto o assistente Julio Fernandez seria novamente bandeirinha e o árbitro de vídeo Cesar Deishler trabalharia como auxiliar de VAR
Porto Alegre, RS, 14 (AFI) – A Conmebol mandou para geladeira o trio de trapalhões que anulou um gol legítimo do Cerro Porteño contra o Fluminense. Facundo Tello, Julio Fernandez e Cesar Deishler trabalhariam no duelo entre Olímpia e Internacional também no Paraguai e pelas oitavas de final da Libertadores.
O árbitro Facundo Tello atuaria como 4º árbitro, enquanto o assistente Julio Fernandez seria novamente bandeirinha e o árbitro de vídeo Cesar Deishler trabalharia como auxiliar de VAR.
A ideia da Conmebol é preservar os profissionais e colocá-los em uma reciclagem após o absurdo erro que anulou um gol legítimo do Cerro na derrota por 2 a 0 para o Fluminense.
QUE LAMBANÇA!
A entidade reconheceu que houve um erro na marcação e o tento do Cerro Porteño deveria ser validado. A explicação, porém, foi bizarra, no mínimo. Os operadores do VAR, ao aproximarem a imagem, cortaram uma parte do campo. Nela, estava o lateral-direito do Fluminense, Samuel Xavier, à frente do atacante e, logo, dando condições. O argentino Facundo Tello invalidou o gol.
Em uma das jogadas, Boseli recebeu de cara com Marcos Felipe, driblou o goleiro e fez o gol. Aí começam os erros. Primeiro, o bandeirinha não esperou o término do lance para assinalar o impedimento. Segundo e o mais inacreditável. O VAR, comandado pelo chileno Cesar Deishler, analisou o tento sobre um ângulo que não mostrava a imagem inteira e “esquecia” de um jogador do Fluminense.
INSATISFEITO!
Ariel Martínez, diretor do Cerro, não ficou satisfeito com a suspensão dos árbitros e disse que o clube vai enviar um ofício para a confederação sul-americana exigindo uma decisão “extraordinária”.
“Merece uma decisão extraordinária porque é uma situação extraordinária. A punição (aos árbitros) não é suficiente. Está bem que os punam, que os afastem. Mas e nós? Tem que nos ressarcir de alguma maneira. Vamos apresentar uma nota, a equipe jurídica está trabalhando. Mas a Conmebol não precisa de uma nota para tomar medidas”, falou o dirigente em entrevista à Rádio ABC Cardinal 730 AM.
OUTRA SUSPENSÃO
A Conmebol também suspendeu o colombiano André Rojas e o paraguaio Derlís Lopez, que foram, respectivamente, juiz e árbitro responsável pelo VAR do duelo entre Boca Juniors e Atlético-MG. A entidade considera que os dois protagonizaram “erro grave” ao anular o gol do time argentino aos 34 minutos do primeiro tempo. Depois de ir ao monitor do VAR, o juiz entendeu que o atacante Briasco empurrou o zagueiro Nathan Silva e invalidou o gol. O jogo terminou empatado em 0 a 0.
Derlis López seria responsável pelo VAR no confronto entre Defensa Y Justicia e Flamengo, nesta quarta, mas acabou sendo substituído pelo peruano Diego Haro.