Vinte e um de setembro, dia do radialista, data que passou esquecida por muita gente da categoria, que agoniza nos tempos de pandemia do coronavírus.

Parabéns àqueles que ainda dão sustentação à categoria, e saudade daqueles que se foram, alguns precocemente.

Tive saudável convivência com radialistas da maioria das emissoras de rádio de Campinas, e jamais deixou de brotar saudade de alguns que já morreram e tiveram presença marcante na minha carreira, como o narrador Geraldo Carreira, que me abriu portas para que entrasse no veículo ainda na década de 70.

SALVUCCI

Saudade do professor Sérgio Salvucci e meu incentivador Renato Silva.

Ainda na Rádio Brasil trabalhei com os finados Jorge Ferreira dos Santos, Cláudio Grillo e Jaime Ginêz (Tiririca).

No mesmo prédio da Rua Benjamin Constant, porém no terceiro andar, convivência diária com os saudosos Antonio de Pádua Palhares, Mário Melilo, Dirceu José e Orlindo Marçal, da Rádio Cultura.

PAULO MORAES

Na implantação da Rádio Central em novembro de 1980, uma parceria gratificante com o brilhante repórter Paulo Moraes, que o traiçoeiro cigarro tirou de nosso convívio.

Passagem pela antiga Rádio Educadora durante quatro anos permitiu-me convívio com os finados Atílio Maganini, Pereira Neto, Clóvis Pereira, Brasil de Oliveira, Feres Júnior e Carlos Gonçalves.

E aquela voz forte do comentarista Nadir Roberto, da Rádio Nova Sumaré, na base de ‘ou vai ou racha, ou então arrebenta a caixa’ foi calada há anos

DIONÍSIO PIVATTO

Concorrentes, porém amigos, foram os narradores Roberto Leite e Dionísio Pivatto, além do repórter Almeida Neto (Bolinha).

Convivi ainda com a falecido apresentador de programa musical Michel Fine, da Rádio Cidade de Campinas, quando chegou em Campinas, e com primeiro estágio na Rádio Brasil.

Eventualmente esqueci de um ou outro parceiro radialista de décadas passadas, já em outro plano.

Por isso perdoem-me.