Deu pro gasto nesta vitória de virada da Ponte Preta

Quem se dispuser ser realista dirá que este foi tipicamente um jogo de nível segunda divisão, que é esta Série A2 do Campeonato Paulista.

Como a opção de escolha foi conferir a partida entre Velo Clube e Ponte Preta, também na tarde deste sábado. Vi só fim do Guarani

Élvis é o destaque da Ponte Preta na A2
Élvis é o destaque da Ponte Preta na A2Foto: Diego Almeida - AAPP

Campinas, SP, 14 (AFI) – Nos estertores de dezembro passado, o futebol perdeu uma de suas referências do passado: o ponta-de-lança Jair Bala, que já estava adoentado.

Como o então atleta fez carreira nacional e teve passagem pela Ponte Preta, a opção foi recapitular aquele 1968, quando morou em Campinas, na coluna Cadê Você.

Já o áudio Memórias do Futebol discorre sobre as marcantes atuações dele pelo América Mineiro e a origem do apelido Bala, ocorrido nos tempos de Flamengo.

Em ambas postagens, o link para acesso é https://blogdoari.futebolinterior.com.br/
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GUARANI

Como a opção de escolha foi conferir a partida entre Velo Clube e Ponte Preta, também na tarde deste sábado, ficou a critério do torcedor bugrino explicar esta derrota na estreia do Paulistão para o Santo André, por 1 a 0, na casa do adversário.

Apenas nos 30 minutos finais deu pra ver o retrato do Guarani atacando e o Santo André atrás, sustentando a vantagem.

Meia Gerson Magrão fez o gol da vitória, e de cabeça, que nem é o forte dele, embora seja alto.

Qual jogador bugrino estava na jogada e não saiu do chão? Seria Diogo Mateus, novamente?

Público pagante aceitável para estreia, de 3.359 torcedores, que proporcionaram a renda de R$ 44.285.
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DE VIRADA

Vitória, principalmente de virada, serve para criar clima de otimismo, mas citar que a Ponte Preta praticou futebol convincente ao ganhar do Velo Clube por 2 a 1, na tarde deste sábado, em Rio Claro, não condiz com a realidade.

Digamos que deu pro gasto diante de um adversário com claras limitações, que correu demais durante o primeiro tempo e depois faltou ‘gás’ após o intervalo.

Quem se dispuser ser realista dirá que este foi tipicamente um jogo de nível segunda divisão, que é esta Série A2 do Campeonato Paulista.

Paulista A2 - Velo Clube 1 x 2 Ponte Preta
Élvis marcou gol de empate com pênalti. Foto: Diego Almeida – AAPP

LÉO NALDI

Afora raras tentativas ofensivas e infrutíferas pelo lado esquerdo, caiu do céu a vantagem de 1 a 0 para o Velo Clube, no primeiro tempo.

Aos 47 minutos, após cobrança de escanteio da direita, Douglas Skilo cabeceou como quis, diante da inoperância do volante Léo Naldi, da Ponte Preta, que não saiu do chão.

Dois minutos antes, na única chance real do time pontepretano, também em cobrança de escanteio, o zagueiro Guilherme Souza testou e exigiu defesa no reflexo do goleiro Caio Allan.

A rigor, com Léo Naldi disperso, Felipe Amaral sem a habitual mobilidade e sem transições organizadas pelos lados do campo, o setor ofensivo pontepretano acabou absorvido naquele período, apesar de bolas bem lançadas pelo meia Élvis.

CORREÇÃO DE DOS ANJOS

A estratégia do treinador pontepretano Hélio dos Anjos de prender o lateral-esquerdo Artur como terceiro zagueiro foi equivocada, pois Júnior Tavares, incumbido de fazer jogadas ofensivas pelo lado esquerdo, não rendia o esperado.

No segundo tempo, Dos Anjos prendeu Amaral mais próximos aos zagueiros Guilherme e Mateus Silva, reposicionou Júnior Tavares como volante e liberou Artur para atacar pelo lado esquerdo.

Pronto. O time da Ponte mudou de cara. Passou a achar os espaços pra jogar, e o preciso passe do atacante Dudu permitiu que seu parceiro de ofensiva Pablo Dyego ficasse na cara do gol e sofresse pênalti cometido pelo goleiro Caio Allan, e convertido pelo meia Élvis, aos 14 minutos.

Estabilizada em campo, a Ponte Preta chegou ao gol da vitória em lançamento de Élvis e precisa finalização de Pablo Dyego, que colocou efeito no chute, com bola no canto baixo esquerdo do goleiro Caio Allan: Ponte 2 a 1, aos 23 minutos.

FRAGA

Com a saída de Felipe Amaral, logo em seguida, para entrada de Fraga, surgiram mais buracos no sistema de marcação da Ponte Preta, mas o Velo Clube, apesar da insistência, não teve competência para ser contundente.

Se a Ponte Preta desapareceu ofensivamente, não correu risco de ser surpreendida, para vibração daqueles mais de 800 torcedores que foram apoiá-la em Rio Claro.

Paulista A2 - Velo CLube x Ponte Preta
Torcida da Macaca apoiou o time em Rio Claro. Foto: Diego Almeida – AAPP

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