Determinação do começo ao fim deu em vitória da Ponte Preta
Nesta nivelada Série B, tudo pode acontecer. E incrédulos viram a vitória merecida da Ponte Preta sobre o então invicto Vila Nova por 1 a 0
Desta vez, a sua malha de marcação foi mais atuante, tanto que o Vila Nova ameaçou a sua meta em apenas uma ocasião
Campinas, SP, 28 (AFI) – Nesta nivelada Série B, tudo pode acontecer. E incrédulos viram a vitória merecida da Ponte Preta sobre o então invicto Vila Nova por 1 a 0, na manhã/tarde deste domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Embora não se possa rotular a atuação da Ponte Preta como convincente, reconheçamos que foi a sua melhor nesta Série B do Campeonato Brasileiro.
Desta vez, a sua malha de marcação foi mais atuante, tanto que o Vila Nova ameaçou a sua meta em apenas uma ocasião, ainda no primeiro tempo, quando, no desdobramento de cobrança de falta, o atacante Matheus Souza foi travado pelo zagueiro pontepretano Fábio Sanches, quase na pequena área, em finalização que seria certeira.
Se por cinco vezes a Ponte Preta criou jogadas que poderiam ser concluídas em gol, é natural que fez por merecer a vitória, apesar de o Vila Nova mostrar-se mais organizado até a chegada ao último terço do campo.
DYEGO DUAS VEZES
Aos 19 minutos do primeiro tempo, o centroavante pontepretano Jeh ganhou a disputa com o lateral-esquerdo Rodrigo Gelado, do Vila Nova, fez o passe para o interior da área, e de forma incrível o atacante Pablo Dyego perdeu gol feito.
Para compensar o desperdício, ele se encarregou da cobrança de pênalti favorável ao seu time e converteu, aos 36 minutos, com chute forte, no canto alto direito do goleiro Dênis Júnior.
O pênalti foi originado após preciso lançamento de Élvis para o lateral-direito Maílton, que ao invadir a área foi agarrado por Gelado, três minutos antes da cobrança.
MELHOR NO 2º TEMPO
Quando temia-se que aquele volume de jogo do Vila Nova se transformasse em incômodo à Ponte Preta no segundo tempo, ocorreu o inverso. Foi ela quem mais se aproximou da meta adversária, com chances reais para ampliar a vantagem. Aos nove minutos, em lance de bola parada, o lateral-esquerdo Artur, no primeiro pau, desviou de cabeça e obrigou o goleiro Dênis a espalmar a bola.
Aí, no desdobramento, o zagueiro Matheus Silva ajeitou de forma precisa para Jeh finalizar, mas o chute foi torto, para fora. Dois minutos depois, numa virada de jogo de Maílton, Pablo Dyego fez a diagonal e, ainda sem ângulo, obrigou o goleiro adversário a praticar defesa.
Por fim, a obstinação ofensiva da Ponte Preta só não foi transformada em mais um gol porque, no chute de Élvis, Dênis Júnior ainda resvalou na bola antes que ela atingisse o travessão.
DETERMINAÇÃO
Foi uma vitória com a marca da determinação do time pontepretano, que lutou bravamente do começo ao final para sustentar a vantagem.
Embora por vezes o volante Feliphinho seja imprudente ao cometer faltas duras, típicas para advertências de cartões, ele ajuda a fortalecer a marcação, quando escalado.
Na prática, também precisa de ajuste nos passes, para evitar a alta incidência de erros.
CARTÕES BOBOS
A Ponte Preta mal comemora esses três pontos, que provisoriamente a tiram da zona de rebaixamento, volta a encontrar obstáculos para a partida seguinte, no próximo sábado em Mirassol, quando estará desfalcada de sua dupla de zaga titular, suspensa.
Mateus Silva recebeu o terceiro cartão amarelo em falta dura plenamente evitável, enquanto o seu parceiro de zaga, Fábio Sanches, praticamente pediu para ser advertido, após reclamação acintosa e desnecessária com a arbitragem, ignorando que estava pendurado.