Belo Horizonte, MG, 21 (AFI) – A delegação do Boca Juniors ainda não conseguiu deixar o Brasil. Por causa da briga generalizada no Mineirão, após a eliminação na Copa Libertadores da América frente ao Atlético Mineiro, nos pênaltis, o clube argentino encontra-se até a manhã desta quarta-feira na delegacia de Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, na Pampulha.

O Boca tinha um voo fretado para a Argentina logo após o duelo, mas teve que adiar para a manhã desta quarta-feira. No entanto, deverá novamente alterar o horário de retorno para Buenos Aires, uma vez que toda a delegação ainda está na delegacia. A tendência é que voltem ao hotel antes da viagem.

A polícia interditou os arredores da delegacia para evitar tumulto e dar segurança para a delegação argentina. Dois ônibus estão aguardando a liberação. A expectativa por parte dos argentinos é que ninguém seja detido, mas a polícia pretende dar voz de prisão, ao menos, para dois atletas, que seriam Zambrano e Villa.

CONFUSÃO

Apesar disso, oito membros da delegação do Boca estão sendo acusados de agressão e dano ao patrimônio. A polícia aguarda o exame de corpo de delito de alguns integrantes contratados para fazer a segurança no estádio do Mineirão.

Há boatos que os jogadores chegaram a agredir alguns polícias, com cuspidas e socos. A polícia está analisando as imagens das câmeras do estádio.

Após a eliminação nos pênaltis, alguns jogadores e membros da comissão técnica do Boca tentaram agredir atletas do Atlético, arbitragem e funcionários do local. Houve até mesmo tentativa de agressão com um bebedouro.

Confira também:

• Atlético-MG fecha acordo de R$ 3 milhões com pastor religioso. Confira!
• Libertadores: 'Fomos prejudicados', diz presidente do Boca Juniors
• Após perder técnico, time da Série D age rápido e anuncia comandante ex-Paysandu e Remo
• Riquelme detona arbitragem e critica Brasil após eliminação do Boca Juniors na Libertadores