De olho no acesso, Ferroviário contrata técnico campeão da Série D

O treinador chega no Ferroviário para tentar repetir um feito recente na sua carreira

Menos de 24 horas depois da saída de Maurílio Silva, o Ferroviária já se acertou com Marcelo Vilar, ex-técnico de Treze-PB e Botafogo-PB, e que chega para a segunda fase da Série D

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Fortaleza, CE, 29 (AFI) – Menos de 24 horas depois da saída de Maurílio Silva, o Ferroviário já se acertou com Marcelo Vilar, ex-técnico de Treze-PB e Botafogo-PB, e que chega para a segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série D. Invicto e classificado na liderança do Grupo A4, o clube enfrenta o Cordino de olho em uma vaga nas oitavas de final. O primeiro jogo já é neste final de semana, em Barra do Corda (MA), e a decisão na outra semana, dia 9 de junho, no Presidente Vargas.

A saída de Maurílio Silva foi recheada de polêmicas. Mesmo invicto, com duas vitórias e quatro empates, o treinador não resistiu a pressão da diretoria e as críticas da torcida, que culminaram com a saída do comandante após um empate por 0 a 0 com o próprio Cordino dentro do Presidente Vargas, em Fortaleza (CE). Com 10 pontos, o time ainda ficou na liderança do grupo.

Marcelo Vilar, campeão da Série D no Botafogo-PB, acerta no Ferroviário-CE

Marcelo Vilar, campeão da Série D no Botafogo-PB, acerta no Ferroviário-CE

Marcelo Vilar retorna ao Ferroviário, onde já trabalhou em 2017, para tentar repetir um feito recente na sua carreira: o acesso na Série D do Campeonato Brasileiro. Em 2013, com o Botafogo-PB, o treinador não só confirmou a promoção para Série C, como ainda levantou a taça de campeão nacional. Ainda na Paraíba, foi tetracampeão estadual, com dois títulos no Belo e outros dois no Treze. Na carreira passou ainda por ASA, Sergipe, Caxias, Mixto-MT, Ceará e outros.

TIME DIFÍCIL DE TRABALHAR
O Ferroviário tem sido um dos times que os treinadores mais vêm tendo dificuldades de trabalhar. Só esse ano, mesmo com a equipe ido bem, já se foram três técnicos. O primeiro deles, Carlos Rabello, saiu dizendo que a interferência do trabalho por parte da diretoria do clube é muito grande e atrapalha. Rabello disse que nunca tinha vivenciado nada parecido em mais de 30 anos no futebol.
Depois vieram Ademir Fonseca, que conseguiu uma inesperada classificação na Copa do Brasil e Maurílio Silva, que vinha fazendo uma irretocável campanha no Campeonaro Brasileiro da Série D, e também acabaram saindo.