Dalic vê Argentina vulnerável e diz que Croácia está pronta para a semifinal

Sobre o time do técnico Lionel Scaloni, ele já trabalha as suas observações estratégicas

Zlatko Dalic Marrocos
Zlatko Dalic

São Paulo, SP, 10 – Depois de eliminar o Brasil, seleção que ele mesmo apontou como favorita, o técnico croata Zlatko Dalic volta agora suas atenções para outra seleção sul-americana: a Argentina. E numa avaliação sobre o rival da próxima terça-feira, pela semifinal da Copa do Mundo do Catar, o treinador deu seu diagnóstico: “eles são vulneráveis”.

Com duas prorrogações seguidas (os croatas também se classificaram nas oitavas na disputa de pênaltis contra o Japão), Dalic deu descanso a seus atletas como principal recomendação. Sobre o time do técnico Lionel Scaloni, ele já trabalha as suas observações relacionadas à estratégia de campo.

Zlatko Dalic Marrocos
Dalic vê Argentina vulnerável e diz que Croácia está pronta para a semifinal.

“Faremos uma análise detalhada da seleção porque não estivemos tão focados nos argentinos até agora. O trabalho duro nos espera. É uma grande seleção, mas contra a Holanda mostraram que são vulneráveis. Venciam o jogo por 2 a 0 e permitiram o empate. Cabe a nós ter 100% de foco no estilo de jogo deles”, afirmou o treinador ao jornal croata Sportske Novosti.

O fato de a Argentina também vir de uma prorrogação desgastante dá um sentido de igualdade no estado físico das duas equipes. O cuidado maior, para o confronto que vale vaga na decisão do Mundial, vai estar no cuidado com Messi. Autor de um gol contra os holandeses, o camisa dez da Argentina já marcou quatro vezes no torneio.

“Messi ainda é o principal nome. Ele carrega esta seleção. Eles também têm alguns jogadores jovens e talentosos. Vamos fazer uma marcação por setor. Sabemos o quanto Messi se movimenta e vamos precisar de disciplina. Agindo assim, não temos o que temer”, comentou Zlatko Dalic.

O aspecto pressão também foi analisado pelo treinador. Ele afirmou que a Argentina tem uma torcida muito mais numerosa em Doha. No entanto, ele aposta na frieza e determinação dos seus comandados pra o jogo de terça-feira.

“Eles têm um exército nas ruas e fazem muito barulho. Não estamos na Rússia de 2018, quando tínhamos um grande número de fãs. Temos que jogar, cada um fazer o seu papel e buscar mais uma vez o resultado.”

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