Postagem dupla nesta quarta-feira e madrugada de quinta-feira.

Como nós, analistas, não poupamos equívocos de treinadores, justo que reconheçamos os acertos.

Por isso é descrito na coluna abaixo o trabalho do treinador Lisca Doido, do América Mineiro, tido como folclórico, mas tem mostrado conhecimento da ‘mortadela’.

E ainda neste espaço uma pincelada sobre Guarani, após contratação do lateral-esquerdo Erick Daltro.

OYAMA

Desdobramento do volante Luís Oyama foi notório desde a estreia dele na Ponte Preta, no Brasileiro da Série B.

Pela maratona de jogos e características de frequente vaivém às proximidades da área adversária, desgaste físico é sintomático, e uma hora a perna pesaria.

É aí que boleiro experiente encosta no treinador e pede descanso.

Supõe-se que o departamento de fisiologia e treinador João Brigatti já tivessem o diagnóstico do quadro de Oyama abaixo de seu potencial físico, mas não optaram por poupá-lo.

Aí o atleta apenas forçou o recebimento do terceiro cartão amarelo contra o Operário (PR), para, enfim, ‘respirar’ no próximo domingo, visto que na terça-feira teve que entrar em campo contra o América Mineiro, sem que pudesse mostrar o seu habitual futebol. Por isso foi duramente criticado por aí.

De certo aquele boleiro ‘bom malandro’, de décadas passadas’, não passaria por essa.

Em última análise daria aquela encostadinha no Departamento Médico, pra não ser cobrado daquilo que não estivesse em condição de realizar.

ERICK DALTRO

Vindo do Náutico, já integra o elenco do Guarani o lateral-esquerdo Erick Daltro.

Do Náutico, concorrente do Guarani na Série B do Brasileiro?

Sim.

E aí cabe a explicação: diretoria do Náutico não tem capacidade de diagnosticar potencial do atleta, para mantê-lo do elenco, ou cartolada do Guarani dá outro tido no pé?

Se o atleta conta com predicados técnicos, como testemunham por aí, no mínimo a situação está mal explicada.