Ex-Coritiba afastado pelo Guarani cita envolvimento de Alef Manga em apostas

O atacante Alef Manga recebeu R$ 45 mil reais em sete depósitos em sua conta particular por participar de esquema de apostas

O Coritiba havia reintegrado o jogador após o MP de Goiás não apresentar provas contra o então afastado atleta

Alef Manga Coritiba
Alef Manga recebeu pagamentos de apostadores (Foto: Guilherme Griebeler/Coritiba)

Curitba, PR, 14 (AFI) – Reintegrado recentemente ao elenco do Coritiba, o atacante Alef Manga parece estar com os dias contados. Isso porque o Ministério Público de Goiás (MP-GO), que apura manipulação de resultados no futebol através da Operação Penalidade Máxima, possui documentos que comprovem que o atleta recebeu transferências de apostadores, conforme divulgado pelo portal ‘ge Paraná’.

Segundo apurado, a empresa BC Sports Management, que pertence a um dos líderes do esquema, Bruno Lopez, e sua esposa, Camila da Silva Motta, teriam realizado sete depósitos na conta do jogador que somaram R$ 45 mil reais, porque o jogador cumpriu o combinado de ser advertido com um cartão amarelo na 25ª rodada do Brasileirão de 2022, diante do América-MG.

Alef Manga Coritiba
Alef Manga recebeu pagamentos de apostadores (Foto: Guilherme Griebeler/Coritiba)

EX-CORITIBA E ATUAL JOGADOR ENVOLVIDOS

Afastado do Guarani por assumir ter participado do esquema com o mesmo grupo de apostadores, o lateral-direito Diego Porfírio fez um acordo com o MP para colaborar com as investigações e ainda relatou ter indicado Alef Manga para entrar na máfia de apostas quando ainda atuava no Coritiba, no ano passado.

O lateral também recebeu cartão amarelo na mesma partida, e disse ter recebido R$ 50 mil dos apostadores. Das duas contas bancárias somadas, Manga teria recebido R$ 25 mil com antecedência, recebendo o restante após o cartão recebido.

O atleta havia sido citado em uma planilha de apostadores durante o ‘boom’ da operação, resultando no afastamento do jogador do Coxa-Branca. Semanas depois, o Coritiba reintegrou Alef ao elenco dizendo que a apuração não tinha provas de que o atacante havia de fato participação no esquema.

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