Corinthians vai à Justiça para evitar que Athletico-PR faça "transmissão não autorizada" de jogo

Clube paulista se apoia na Lei Geral do Esporte

Furacão se apoiou na Lei dos mandantes para vender a partida para a Jovem Pan e para o canal do Nobru

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Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians. (Foto: Rodrigo Coca / Corinthians)

São Paulo, SP, 20 (AFI) – Athletico-PR e Corinthians se enfrentarão apenas no domingo, às 16 horas, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas a disputa dos rivais já começou. O Timão anunciou, nesta sexta-feira, que irá à Justiça para vetar a “transmissão não autorizada” do jogo.

“O Sport Club Corinthians Paulista esclarece que promoverá nesta sexta-feira, 20 de agosto, um pedido de tutela antecipada, cujo objetivo é determinar a abstenção da transmissão não autorizada da partida contra o Athletico Paranaense, a ser disputada no próximo domingo (22/8) na Arena da Baixada, casa de nosso adversário”, diz a nota alvinegra.

O Furacão se apoiou na Lei dos mandantes para vender a partida para a Jovem Pan e para o canal do Nobru. O Corinthians, porém, não receberá nada por isso. O Timão tem contrato de exclusividade com a Globo.

“As transmissões dos jogos de futebol são reguladas pela Lei Geral do Esporte (lei nº 9.615/98), conhecida como Lei Pelé. Desde 1998, para que imagens de partidas possam ser captadas, fixadas, emitidas, transmitidas, retransmitidas e/ou reproduzidas, por qualquer meio, é indispensável haver consenso entre o clube mandante e o visitante”, segue o Corinthians.

QUAL LEI?

Apesar do Corinthians alegar a Lei Geral do Esporte, o Athletico tem respaldo dos tribunais e da Lei do mandante para negociar sem a anuência dos visitantes.

‘No entanto, no caso da partida em questão, não houve nenhum contato por parte do mandante ou de terceiros – por cujas plataformas a equipe do Paraná anuncia que transmitirá a partida. O Corinthians, desta forma, entendeu ser cabível o ajuizamento da referida ação, sempre com o foco no resguardo de seus legítimos interesses”, finalizou a nota o Corinthians.

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