Corinthians tenta explorar má fase do Fluminense para evitar pior sequência do time desde 2019

Contra o Fluminense, em casa, Luxemburgo tem a missão de conquistar sua primeira vitória no comando e evitar que o time alcance sua pior sequência sem vitórias desde 2019

A partida acontece neste domingo, a partir das 16h (horário de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo

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Corinthians tenta explorar má fase do Fluminense para evitar pior sequência do time desde 2019

São Paulo, SP, 28 – Após empate por 0 a 0 com o Argentinos Juniors pela Copa Libertadores, o Corinthians muda o foco para o Brasileirão, mas segue sob pressão na temporada. Contra o Fluminense, em casa, Luxemburgo tem a missão de conquistar sua primeira vitória no comando e evitar que o time alcance sua pior sequência sem vitórias desde 2019. A partida acontece neste domingo, a partir das 16h (horário de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo.

Em 2023, o Corinthians não vence há oito jogos – sete destes com Luxemburgo no comando. O último triunfo foi com Cuca, na vitória por 2 a 0 sobre o Remo. Desde então, foram três empates e cinco derrotas, que colocam o time em situação delicada no Campeonato Brasileiro – está na 18ª posição, na zona de rebaixamento.

Desde 2019 o Corinthians não tinha uma sequência de oito jogos sem vitória. À época, com Fábio Carille, o time acumulou quatro empates e quatro derrotas no Brasileirão daquele ano, entre outubro e novembro, período que fez com que a equipe despencasse na tabela. A goleada sofrida para o Flamengo, por 4 a 1, sacramentou a demissão do treinador, que estava em sua segunda passagem pelo clube. Coelho o substituiu no comando técnico até o fim do ano.

Quando foi contratado, Luxemburgo recebeu o apoio da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube. Na última semana, o nome de Mano Menezes, atualmente no Internacional, foi especulado no comando da equipe, caso o time continue sem vencer neste ano.

Luxemburgo pode igualar a infeliz marca de Carille à frente do Corinthians, com oito jogos sem vitória – o time, como um todo, chegaria a nove. Caso perca para o Fluminense, pode até terminar a rodada na lanterna do Brasileirão, a depender dos resultados de América-MG e Coritiba, que enfrentam Botafogo e Cuiabá, respectivamente.

A sequência do Corinthians no ano não anima o torcedor. Nestes últimos oito jogos, além de não vencer, sofreu gols em sete dos oito jogos. A exceção é a partida mais recente, diante do Argentinos Juniors, pela Libertadores. Luxemburgo, inclusive, elogiou a postura da equipe após encerrar a marca negativa no setor defensivo.

“Eu vi coisas boas e vocês só veem problemas. Você viu alguma coisa boa no meu time hoje? Aí você vem: ‘Quais são os problemas?’. É igual à vara de marmelo: enverga, mas não quebra. Vocês dão uma pancadinha e a gente vai ajeitando. Faz parte”, afirmou, em entrevista coletiva após o jogo.

Outro ponto positivo que o Corinthians pode explorar é o momento irregular do Fluminense. O time de Fernando Diniz não vence há três jogos na temporada, contra Flamengo, Botafogo e The Strongest. Diante do líder do Brasileirão, inclusive, sofreu no setor criativo, uma das qualidades no início da temporada, em especial no Campeonato Carioca.

Nesta quinta-feira, Diniz poupou seu principais titulares na derrota para o The Strongest na Bolívia. A tendência é que Cano, Ganso, John Arias, entre outros, retornem ao time titular no domingo.

Do lado corintiano, uma possibilidade é o retorno de Renato Augusto. Com lesão no joelho desde abril, o meia treinou com bola junto ao grupo nos últimos dias, viajou para a Argentina – apesar de não ter sido relacionado na Libertadores – e pode surgir como possibilidade para o segundo tempo – foi confirmado na lista de relacionados. Com ele em campo, o Corinthians ainda não foi derrotado neste ano.

Cássio, desfalque na quarta-feira por causa de uma amidalite, deve retornar ao time titular. O principal desafio de Luxemburgo, afinal, é conciliar o ataque com Róger Guedes e Yuri Alberto, que o próprio reconhece como seu objetivo neste início de trabalho. Destaque no início do ano, os atacantes marcaram apenas três gols nos últimos sete jogos – os únicos do Corinthians no período.

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