ESPECIAL COPA VERDE: A hegemonia do Paysandu

O Papão dominou seus adversários do início ao fim da competição

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A hegemonia do Paysandu. (Flickr/Paysandu)

Belém, PA, 24 (AFI) – O Paysandu chegou na Copa Verde desta temporada pressionado por não ter conseguido o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, mesmo assim, o clube estava confiante que iria conseguir conquistar seu terceiro troféu da competição.

Dava para perceber que o ambiente estava muito bom e que realmente o sentimento estava diferente para o campeonato quando o zagueiro Lucas Costa disse que o Papão iria vencer o campeonato antes mesmo de começar.

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A hegemonia do Paysandu. (flickr/Paysandu)

“O objetivo do Paysandu na Copa Verde é ser campeão. A grandeza do clube não nos permite pensar em outra coisa se não o título, afinal, o Paysandu é um dos maiores campeões da competição, mas não levanta a taça desde 2018. Título esse que é muito importante para todos nós, pois queremos coroar essa equipe que formamos este ano e acabar o ano dando alegria ao nosso torcedor”, garantiu o zagueiro na época.

E foi realmente o que aconteceu. Com um futebol muito bem jogado, o clube conseguiu ter uma bela campanha e foi campeão invicto da Copa Verde. E se isolou como o maior vencedor da competição.

OITAVAS E QUARTAS DE FINAL

O Paysandu iniciou a competição nas oitavas de final contra o Humaitá, do Acre. E ali já dava para perceber que a confiança da equipe estava em outro nível. Com um gol de Danrlei e dois gols de Marlon, o Papão conseguiu uma fácil vitória por 3 a 0 e avançou de fase.

Nas quartas de final, os guerreiros do Pará enfrentaram o Tocantinópolis, e mais um vez não tiveram dificuldades. João Vieira e Genílson marcaram os gols da vitória que levariam o time à semifinal, que é decidida em dois jogos.

SEMIFINAL

A semifinal foi praticamente o teste “final” para mostrar que realmente tudo tinha se alinhado para o Paysandu. Em um primeiro jogo dificílimo contra o São Raimundo. do Amazonas, o Papão conseguiu o empate aos 49 no segundo tempo.

A partida foi muito equilibrada, e o clube paraense não conseguiu ter seu melhor rendimento por conta do forte calor que estava fazendo em Manaus. Mas, mesmo assim, após tomar o segundo gol aos 43 minutos do segundo tempo, o time foi buscar e voltou para casa com tudo empatado.

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(flickr/Paysandu)

No jogo da volta, aconteceu exatamente o que o técnico Márcio Fernandes esperava. Após o jogo ele evidenciou que jogar no calor foi muito desgastante para os atletas, mas que dentro de casa seria diferente.

“O jogo teve a dificuldade de jogar em Manaus, que é muito quente, o estádio proporciona um calor muito grande. Alguns jogadores tiveram desgaste de líquido muito grande, tivemos que tirar alguns jogadores. Isso atrapalhou um pouco os nossos planos. Esperamos agora, dentro da Curuzu, ganhar e conseguir nossa passagem para a final”

E foi exatamente assim, o Paysandu mostrou que na Curuzu quem manda são eles, e aplicaram um sonoro 3 a 0 no adversário. Carimbando a vaga e chegando com a moral em outro patamar para a final.

A FINAL

Na final, o Paysandu não iria decidir na Curuzu, pois o Vila Nova, de Goiás, havia feito a melhor campanha e por isso teve a vantagem de decidir em casa. Seriam dois jogos que quem errasse menos acabaria como campeão, pois os dois times eram muito equilibrados.

E nenhum dos dois times erraram no tempo regulamentar, e com os dois jogos terminados empatados, o primeiro acabou 0 a 0 e o segundo 1 a 1, a decisão da Copa Verde acabou indo para os pênaltis.

Era um cenário muito contrário para o Papão. Casa do adversário, torcida toda contra, e elenco cansado após uma semifinal com jogo em Manaus. Porém é nessas horas que aparecem os heróis e os vilões.

Os donos da casa perderam dois pênaltis e o Paysandu só perdeu um. Patrick Brey foi o nome do último pênalti que deu o tricampeonato ao clube.

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