Manaus, AM, 19 (AFI) – Um imbróglio entre a Federação Amazonense de Futebol (FAF), Governo do estado e Fast, pode privar os meninos da base do clube de realizar o sonho de disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, maior vitrine do nosso futebol. Os envolvidos ainda não definiram que vai arcar com os custos da viagem, fato que preocupa, uma vez que restam duas semanas para o início da competição. Caso não compareça aos jogos, o clube será suspenso por 5 anos pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

Há três meses trabalhando para o campeonato, Darlan Borges, técnico do time, se mostra preocupado com a situação, pois, as opções de voo tendem a se esgotar conforme o tempo vai passando. A estimativa é que os gastos fiquem em torno de R$ 50 mil, valor que garante a ida de 20 atletas, além de cinco integrantes da comissão técnica.

EDIÇÕES PASSADAS
Representante do estado nas edições 2016 e 2017, o Fast contou com o apoio do Governo do Amazonas para disputar a competição, em ambas as oportunidades. Estado e Federação haviam, inclusive, deixado encaminhado para que a situação fosse a mesma em 2018.

Entretanto, a cassação de José Melo (PROS), ex-governador do estado, alterou o rumo das coisas. A nova gestão ainda não definiu quanto ao pagamento ou não da viagem, a principio marcada para 2 de janeiro.

ACORDO DE CAVALHEIROS
Através de seu coordenador das categorias de base, Thiago Duarte, a FAF se pronunciou reforçando que nunca houve um acordo formal sobre este tramite.

Segundo ele, a Federação arcava com a logística e uniformes, enquanto o clube provia o campo, além, obviamente, de manter os atletas – a viagem era viabilizava via Secretaria de Esportes (Sejel).

DEFINIÇÃO
A Secretária de Esportes (Seje) diz que o caso segue em estudo e que, provavelmente, será definido até esta quarta (20).