Copa do Mundo: Mexicanos "esquecem" vitória sobre Alemanha e miram Coreia
O principal objetivo da seleção comandada por Juan Carlos Osório é terminar na liderança da chave
O principal objetivo da seleção comandada por Juan Carlos Osório é terminar na liderança da chave
São Paulo, SP, 19 – A seleção mexicana foi um dos grandes destaques desta primeira rodada da Copa do Mundo ao surpreender a atual campeã Alemanha no último domingo. O triunfo por 1 a 0 foi muito celebrado pelos jogadores e a torcida, mas agora faz parte do passado, como deixou claro o meia Marco Fabián.
“Precisamos virar a página. Já estamos pensando na Coreia, que será uma partida importante. Vai ser um rival difícil, tem jogadores rápidos”, considerou o meia, já mirando o duelo com a seleção sul-coreana neste sábado, em Rostov, pela segunda rodada do Grupo F.
O triunfo contra a Alemanha foi considerado uma das grandes surpresas deste início de Mundial, mas os jogadores mexicanos garantiram que já miravam esta possibilidade para terminar na ponta da chave.
“Desde o início, nossa intenção era ficar no primeiro lugar. Se você quer ser campeão do mundo, tem que ganhar de quem aparecer pela frente”, considerou o atacante Raúl Jiménez.
RESPOSTA AOS TORCEDORES
Para os jogadores do México, a vitória serviu também como uma resposta aos torcedores no país. Afinal, boa parte do elenco da seleção e, principalmente, o técnico Juan Carlos Osorio, ex-São Paulo, vinham sendo bastante criticados pelos mexicanos e a imprensa local.
“Este tipo de triunfo serve para que se valorize mais o jogador de futebol mexicano. É preciso ir levando pouco a pouco”, afirmou Jiménez.
“O Osorio é um doente por futebol e nos ajuda no que for preciso. Ele te dá a confiança para ter uma comunicação com ele”, considerou Fabián.
SEM GRITOS HOMOFÓBICOS
O meia ainda fez um apelo à torcida para parar com os gritos de “puto”, uma ofensa homofóbica no país, aos goleiros rivais, comportamento que pode render à seleção punições da Fifa.
“É um bom momento para pedirmos para que parem com o grito. Temos que evitar gritá-lo, e sim apoiar de forma diferente. Nos afetará se seguirem fazendo isso.”