Campinas, SP, 26 (AFI) – A Ponte Preta começou a projetar qual será seu adversário na primeira fase da Copa do Brasil de 2023, que terá início no dia 22 de fevereiro.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta quarta-feira (26) o posicionamento dos 80 clubes participantes no sorteio que definirá os jogos da primeira etapa.

Os 80 clubes foram distribuídos em oito Potes (da letra A até a letra H), com dez integrantes em cada.

SORTEIO

A Ponte Preta, classificada pelo Ranking Nacional de Clubes (RNC) da CBF, foi incluída no Pote B, junto com Vasco, Coritiba, Chapecoense, Avaí, Sport, CRB, CSA, Vitória e Vila Nova.

O adversário de cada clube do Pote B será conhecido, via sorteio, dentre os times que estão no Pote F, que conta com o Ceilândia-DF, União Rondonópolis-MT, Real Noroeste-ES, Retrô-PE, Tuna Luso-PA, Fluminense-PI, Nova Iguaçu-RJ, Humaitá-AC, Trem-AP e São Bernardo-SP.

Ou seja, um destes times do Pote F vai enfrentar a Macaca.

Vale destacar que esta será a 20ª participação da Ponte Preta na competição. A melhor classificação foi em 2001, quando chegou à semifinal e foi eliminada pelo Corinthians.

O site oficial da Ponte Preta fez um levantamento básico sobre os possíveis adversários. Confira abaixo.

OS DEZ

Ceilândia-DF – Vice-campeão brasiliense em 2021 e 2022, garantiu vaga como segundo representante do DF. Em 2023, vai jogar a Brasileiro da Série D, a Copa Verde e a Copa do Brasil. Neste ano, fez história ao eliminar Londrina e Avaí nas duas primeiras fases da Copa do Brasil. Acabou eliminado pelo Botafogo-RJ.

União Rondonópolis-MT – Onze vezes vice-campeão mato-grossense, garantiu vaga por ter ficado em segundo lugar novamente este ano. Esteve presente em nove edições da Copa do Brasil, mas nunca foi além da primeira fase. Está sem atividade desde junho. Em 2023, vai jogar o Estadual, a Série D e a Copa do Brasil.

Real Noroeste-ES – Em plena atividade, o campeão capixaba de 2022, joga neste sábado (29) com o Goiás pelas oitavas-de-final da Copa Verde, em Goiânia. Com nome inspirado no Real Madrid, o time fundado em 2008 pode sair do caminho da Macaca caso vença essa competição que acabará somente em dezembro.

Retrô-PE – Fundado em 2016 em Camaragibe-PE, é chamado de milionário pelos adversários. Foi profissionalizado em 2019 e já se tornou vice-campeão, campanha que se repetiu em 2022. Jogou a Copa do Brasil 2020. Passou pelo Brusque, mas foi eliminado pelo Corinthians nos pênaltis na 2ª Fase. Tem parceria com o Palmeiras.

Tuna Luso-PA – Um dos clubes mais tradicionais do Brasil, a Tuna (1903) foi campeã paraense em 2022. Jogou cinco edições da Copa do Brasil e, o máximo que fez, foi avançar para a 2ª fase neste ano. Faz sua estreia na Copa Verde, nesta sexta-feira (28), contra o Rio Branco-AC, com 14 atletas da base no elenco.

Fluminense-PI – Atual campeão estadual, o Flu-PI tem como principal meta para próxima temporada a Copa do Nordeste, que começa em janeiro com premiação recorde. Neste ano, o time fundado em 1938 não passou da primeira fase tanto na Copa do Brasil como na Série D do Brasileiro.

Nova Iguaçu-RJ – Tendo o ex-jogador Zinho, titular na Copa de 1994, como um de seus fundadores o Nova Iguaçu tem estrutura de fazer inveja a muitos grandes clubes. Neste ano, conquistou a vaga por ter sido campeão do Torneio Independência, uma espécie de Campeão do Interior, se fosse em São Paulo.

Humaitá-AC – Fundado em 2003, profissionalizou-se em 2015 e foi campeão da 2ª Divisão em 2016. Em 2022, tornou campeão acreano pela primeira vez. Está na disputa a Copa Verde. Sua sede fica em Porto Acre, a 3,600 km de Campinas, que tem população de 18 mil pessoas.

Trem-AP – Seu nome é uma homenagem ao bairro onde foi fundado em 1947 na cidade de Macapá. Atual bicampeão estadual, jogou cinco edições da Copa do Brasil e nunca foi além da primeira fase. Tem boa estrutura e tradicionalmente monta times com atletas do estado do Pará.

São Bernardo-SP – A classificação para as quartas-de-final do Paulistão garantiu sua vaga na Copa do Brasil de 2023 como um dos representantes do Estado. Em 2022, também garantiu o acesso à Série C do Brasileiro, um dos maiores feitos desde sua fundação em 2005. É um clube-empresa que pertence à Magnum Relógios.

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