Copa do Brasil: Caldo engrossa para Ponte Preta e Guarani a partir da 2.ª fase
O bicho pega na segunda fase. Veja a análise esmiuçada no BLOG DO ARI
Maricá é novato para o Guarani, mas Futebol Clube Cascavel é pedreira para a Ponte Preta
Campinas, SP, 17 (AFI) – Copa do Brasil é, teoricamente, a competição mais rentável no calendário dos clubes em 2022.
Guarani está de volta ao bolo, e há quem diga que pelo menos da primeira fase vai passar, com largada marcada contra o Maricá, em jogo programado para o Rio de Janeiro, a partir do dia 23 de fevereiro.
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Considerando que Maricá é um clube com quatro anos de existência e sem tradição no futebol, há quem diga que seja obrigação do Guarani pelo menos empatar, resultado que lhe garante classificação e um prêmio jamais inferior aos R$ 560 mil, estabelecido ano passado.
Problema será na segunda fase, quando a projeção natural é que enfrente o Vila Nova (GO), favorito no confronto com o Rio Branco do Acre, na largada. Aí o caldo engrossa.
PONTE PRETA
Quem sugere que a Ponte Preta vai enfrentar ‘cachorro morto’ na largada, talvez o cenário não seja bem isso.
O adversário será o Futebol Clube Cascavel, nada a ver com o antigo Esporte Clube Cascavel, clube sem tradição no futebol paranaense.
O Cascavel Futebol Clube foi fundado pela família Belletti, que em 2009 migrou do amadorismo ao profissional.
Sim, Belletti ex-lateral-direito do São Paulo.
Logo, pode-se apontar suposto favoritismo à Ponte Preta, mas saibam que o Futebol Clube Cascavel, presidido por Valdinei Silva, é um clube organizado, um dos raros sem dívidas ou processos trabalhistas, com toda certidão negativa e pagamento em dia a atletas e funcionários.
Afora isso realizou recomendável participação no Campeonato Paranaense do ano passado e ficou em situação intermediária na última edição da Série D do Campeonato Brasileiro.
Na hipótese de a Ponte Preta passar no primeiro teste, programado no interior paranaense, o adversário seguinte vai sair entre Tocantins e Náutico, com tendência que seja o clube pernambucano.
Aí, na projeção lógica, o nível de dificuldade deve ser bem maior.
Lembrete: ano passado, a segunda fase da Copa do Brasil pagou R$ 675 mil aos vencedores.
DIVISÃO PROPORCIONAL
O regulamento da competição não é específico sobre uso do VAR já nas primeiras fases.
O certo é que nas duas primeiras fases a distribuição do borderô vai observar o seguinte critério: debitando-se as despesas naturais – inclusas antidoping e arbitragem – o vencedor vai ficar com 60% da renda líquida e 40% ao perdedor.
SALÁRIOS ATRASADOS
Entra ano e sai ano é inserido no regulamento que clubes em atraso de salários com jogadores ficam sujeitos à perda de três pontos na partida subsequente, caso seja feita denúncia ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBF.
Denúncia pode ser feita pelo próprio atleta, seu advogado e sindicato representativo da categoria.
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