Avaí Fluminense
Conselheiro do Avaí entra com Mandado de Segurança para abertura dos portões contra Flu

Até o início da noite deste sábado, está mantido o duelo do Avaí contra o Fluminense neste domingo (16), às 19h, com portões fechados.

O conselheiro do Avaí está pleiteando o cumprimento do que está escrito nos artigos 175 e 68 e que a CBF não está cumprindo.

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Estádio da Ressacada. Foto: Divulgação Avaí.

Florianópolis, SC, 15 (AFI) – O conselheiro do Avaí, o advogado Grégor Goedert de Oliveira, entrou ao meio-dia deste sábado (15), com Mandado de Segurança na Justiça Comum no Rio de Janeiro (RJ) contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por não concordar com a punição de portões fechados amanhã e aceitar, antes mesmo do julgamento do processo no STJD.

Até o início da noite deste sábado, está mantido o duelo do Avaí neste domingo (16), às 19h, contra o Fluminense, pela 32ª rodada do Brasileirão, com portões fechados no Estádio da Ressacada.

LIBERAR

No documento, o doutor Grégor pede a liberação total do público. Em caso de negativa, ele pede a entrada dele e do filho, mesmo porque a iniciativa da ação foi do próprio conselheiro azurra.

Segundo apurou o jornalista Polidoro Júnior, setorista do clube na imprensa local, o conselheiro está pleiteando o cumprimento do que está escrito nos artigos 175 e 68 e que a CBF não está cumprindo. Segundo o conselheiro, a negativa da liminar dia 6 de outubro e o cumprimento teria que ser dez dias após a intimação contando a partir do dia 7 de outubro.

URGÊNCIA

O doutor Gregor antecipou que, em caso de negativa do seu pedido, ele vai avançar para o Tribunal de Justiça do RJ e depois para o STJD, tudo em caráter de urgência.

O CASO

A partida entre Avaí e Fluminense, marcada para este domingo (16), na Ressacada, será com portões fechados após decisão do decisão do STJD. Em nota, o clube catarinense informou que “tentou, através de todos os meios, reverter a injusta decisão, pois estará cumprindo uma pena sem antes ser julgado pelo ocorrido”, mas a situação não foi revertida.

Na sexta-feira, o Avaí foi até a sede da CBF com seu presidente, Júlio César Heerdt, e ao lado do presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti, na tentativa de reverter a decisão. Porém, ao final do dia, foi comunicado que a medida seria irreversível.

A decisão acontece após o STJD decretar que o jogo entre Avaí e Fluminense seria com os portões fechados em virtude de cabos do VAR que foram cortados durante o confronto com o Atlético-GO.

CONFUSÃO

Os catarinense entraram com pedido para que a punição fosse apenas na próxima rodada em casa, diante do Bragantino. Tanto que iniciou a venda de ingressos por meio de uma liminar. Posteriormente, paralisou a venda para evitar problemas jurídicos.

O Avaí está pautado no artigo 64, Parágrafo 3º, do Regulamento Geral de Competições (RGC). A legislação cita que a punição a um clube só poderá ser executada após dez dias decorridos do recebimento de comunicação da Justiça Desportiva.

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