Divulgada na última semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) um estudo sobre a desigualdade na renda do trabalhador negro em relação ao branco. Quanto mais anos de estudo, maior é a vantagem salarial do branco.

Essa divulgação é pertinente em virtude da data comemorada neste 20 de novembro, o dia da consciência negra. Feriado em várias cidades do Brasil, como em Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Nesse momento vemos que bendito é o futebol. Feliz do negro que é atleta do esporte mais popular do mundo. O ganho entre negro e branco, com mais ou menos estudo, não tem a menor importância. O exemplo é o maior ganho de todos os futebolistas: Ronaldinho Gaúcho.

Dida (foto), goleiro do Milan, segundo informações da imprensa italiana, ganha 2 milhões e 400 mil euros por temporada.Seu contrato termina em junho de 2007. Deverá renovar até junho de 2010 por 3 milhões de euros.

Cacau, atacante do Stuttgart da Alemanha, também tem um ganho que não é levado em conta a sua cor. Luizão, que joga em Portugal e Grafite na França são outros com bons ganhos. Citei os maiores centros futebolísticos da Europa, mas o Brasil não fica de fora.

Carlos Alberto, atualmente em litígio com o Corinthians, e Zé Roberto, que veio da Alemanha para o Santos, são uns dos maiores salários do Brasil.

É isso aí, no exterior fala-se em ganho e aqui em salário. Com essa análise, faço a seguinte leitura: no futebol a consciência não é negra nem branca. A consciência é do talento.