Conmebol condena 'violência e intolerância' no fim de Uruguai x Colômbia

Os jogadores do Uruguai acabaram sendo os mais criticados, por terem trocado socos com torcedores da Colômbia nas arquibancadas

Os jogadores do Uruguai acabaram sendo os mais criticados, por terem trocado socos com torcedores da Colômbia nas arquibancadas

Conmebol

São Paulo, SP , 11 (AFI) – A Conmebol veio a público para condenar os atos de violência entre jogadores e torcedores ao fim da partida entre Uruguai e Colômbia, na noite de quarta-feira, pela semifinal da Copa América, em Miami, nos Estados Unidos. A entidade disse repudiar a “intolerância e a violência dentro e fora de campo”.

“A Conmebol condena energicamente qualquer ato de violência que afete o futebol. Nosso trabalho parte da convicção de que o futebol nos conecta e nos une através de seus valores positivos. Não há lugar para a intolerância e a violência dentro e fora de campo. Convidamos a todos nos próximos dias a direcionar toda a paixão para apoiar suas seleções e ter uma festa inesquecível”, registrou a Conmebol, em comunicado.

A confusão começou após o apito final, que decretou a vitória dos colombianos sobre os uruguaios por 1 a 0, e a consequente classificação para a final. Jogadores da Colômbia teriam provocado atletas da seleção do Uruguai, o que teria gerado um clima tenso, agravado pela celebração dos reservas colombianos no gramado.

O tumulto, que se iniciou no campo, logo se estendeu para as arquibancadas. Alguns torcedores da Colômbia passaram a provocar familiares uruguaios nas tribunas e não demorou muito para a briga se tornar generalizada. Enquanto jogadores da bicampeã mundial, como Darwin Núñez e Ronald Araújo, buscavam subir nas cadeiras e confrontar os torcedores, a equipe de segurança da Copa América queria separar os envolvidos e apaziguar a situação.

Os jogadores do Uruguai acabaram sendo os mais criticados, por terem trocado socos com torcedores da Colômbia nas arquibancadas. Ignacio Alonso, presidente da Associação de Futebol do Uruguai (AUF), saiu em defesa da seleção.

“Eles (jogadores) tiveram uma reação instintiva de defender suas famílias, que estavam sofrendo agressões. É uma reação de pai, que instintivamente se deu com muita racionalidade dados os acontecimentos”, declarou.

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