Conheça o Atlético, adversário do Bugre na Copa do Brasil

Campinas, SP, 12 (AFI) – O Guarani estréia na Copa do Brasil 2007 contra o Atlético Goianiense-GO, nesta quarta-feira, 14 de fevereiro, às 20h30, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO). O Futebol Interior sai na frente mais uma vez e revela os segredos do time goiano para o jogo contra o Guarani.
O Atlético Goianiense, também conhecido como Dragão, usa um uniforme Rubro-negro, que lembra o do Flamengo-RJ. O clube ocupa a segunda colocação do Grupo A do Campeonato Goiano 2007 com 12 pontos e um jogo a menos que o líder Goiás, que tem 15 pontos.
Tem um elenco bastante entrosado e um ataque efetivo, com a dupla artilheira Rômulo e Fábio Oliveira. O Dragão tem o melhor ataque da competição com 18 gols marcados e é considerado favorito ao título de 2007 pela grande maioria da imprensa goiana.
Confira posição a posição, o time do Atlético Goianiense:
Márcio – Goleiro arrojado e de boa colocação na área. Falha um pouco nos cruzamentos e na reposição de bola. Será um obstáculo a ser batido pelo ataque do Bugre.
Dida – A torcida bugrina não guarda boas recordações deste lateral-direito. Quando esteve atuando em Campinas, não acertava um cruzamento e falhava muito na marcação. Mas no Atlético é uma referência no ataque, com velocidade e bons cruzamentos. Mas deixa uma avenida em suas costas. Como os dois volantes do Dragão saem bastante para o jogo, muitas vezes fica sem cobertura. Pode ser um bom caminho para o Bugre.
Gílson – Toda dupla de zaga tem um zagueiro técnico e um brutamontes. Pois Gílson é o brutamontes da zaga do Atlético. Chuta para o lado que o nariz aponta, bate muito e é bom nas bolas aéreas. Às vezes tenta ser o zagueiro técnico da dupla e se enrola. Se os atacantes do Bugre pressionarem, ele pode entregar o ouro.
Jairo – Outro ex-bugrino. Não teve muitas chances quando jogou no Guarani, mas sempre se destacou nos clubes em que jogou. E no Dragão não é diferente. Muito técnico, marca muito e sai bem com a bola dominada. Também aparece com perigo no ataque. O Bugre tem que ficar atento a ele.
Possato – O ponto forte do Atlético realmente são as laterais. Possato é um jogador rápido e que ataca o tempo todo. Tem qualidade nos cruzamentos e sempre deixa a dupla atacante, Rômulo e Fábio Oliveira, em condições de marcar.
Pituca – Volante raçudo e muito técnico. Coisa rara no futebol atual. Foi considerado o segundo melhor jogador do Campeonato Goiano em 2006, perdendo apenas para o ex-bugrino Jadílson, do Goiás e hoje defendendo as cores do São Paulo Futebol Clube. O jogador conhece bem a cidade de Campinas, já no ano passado defendeu a Ponte Preta, sem muito sucesso, no Brasileirão.
Róbston – Não é tão técnico quanto Pituca, mas é tão raçudo quanto. Marca bem e aparece sempre como elemento surpresa no ataque. A grande deficiência desta dupla é que atacam demais e deixam os laterais sem cobertura por muitas vezes.
Wesley – Pode atuar como meia pela direita e como volante. Rápido, sempre arma boas tabelas com o companheiro Anaílson. Aparece muito no ataque e faz gols de todas as formas. Tem um chute muito forte. A defesa do Guarani não deve abrir para que ele chute.
Anaílson – É a grande estrela do time. Revelado pelo Rio Branco de Americana e com passagens por São Caetano e Marília, o meia-atacante vêm encontrando o bom futebol que fez com que aparecesse com destaque no cenário nacional. Com dribles rápidos e passes precisos, sempre cria boas situações de gols para o Dragão. Deve ser marcado individualmente pelo Bugre.
Rômulo – Atacante de boa movimentação, boa finalização, mas nenhuma técnica com a bola nos pés. Se o marcador parar na frente dele ele é obrigado a tocar a bola de lado. Mas é perigo constante dentro da área, principalmente no jogo aéreo. A defesa do Bugre deve ficar atenta.
Fábio Oliveira – Este é um artilheiro nato. Finaliza com as duas pernas, cabeceia bem, busca o jogo, dribla, tem força física. Não é à toa que é o artilheiro do Atlético na competição com seis gols, um a menos que Túlio Maravilha da Canedense-GO e Juninho do Itumbiara-GO. Não deve ter espaço em campo.
Este é o time do Atlético, que enfrenta o Guarani na estréia dos dois clubes na Copa do Brasil 2007. Um adversário forte e difícil de ser batido diante de sua torcida. O Guarani deve tomar cuidado ao enfrentá-lo.