Confira onde estão os jogadores do Guarani na estreia do Brasileirão em 1973
Alguns morreram, outros estão vivos. Acompanhe o destino de cada jogador que esteve presente no jogo histórico para o Guarani há 50 anos.
Alguns já morreram, outros moram fora. Apenas o meia Alfredo segue em Campinas, 50 anos após aquela data histórica

Tobias (Goleiro) – Vindo do Noroeste é apontado por muitos como o melhor goleiro dos últimos 50 anos do Guarani. Vendido pelo Guarani ao Sport-PE, foi campeão paulista em 1977 pelo Corinthians e jogou em vários outros times como Atlético Paranaense, Bangu-RJ, Leônico-BA e Rio Negro-AM. Hoje mora em São Paulo.
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VEJA COMO FOI A ESTREIA DO GUARANI NO BRASILEIRÃO !
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Wilson Campos (Lateral Direito) – Revelado pelo Guarani e, após um empréstimo ao São Bento, decolou na carreira com a camisa bugrina já no final dos anos 1960 . Foi negociado com o Santos em 1974, onde teve bons momentos. Depois rodou pelo interior e seu melhor momento foi no Botafogo de Ribeirão Preto em 1976. Jogou em outras equipes como Comercial, Mogi Mirim e Ginásio Pinhalense. Morreu em Campinas no dia 30 de outubro de 2015.
Moacir (Zagueiro Central) – Vindo do futebol gaúcho com o treinador Daltro Menezes, pouco foi utilizado. Somente jogou nos primeiros jogos do Campeonato Brasileiro de 1973 pois o titular Alberto (já falecido) estava machucado. Do Guarani foi para o Noroeste onde jogou vários anos. Hoje mora em Santa Catarina.
Amaral (Quarto Zagueiro) – Para muitos o melhor jogador da história do Guarani, tendo sido titular da Seleção Brasileira na Copa de 1978. Com 15 anos já era dono da zaga bugrina. Foi negociado com o Corinthians e jogou no Santos e no México. No final de carreira ainda teve uma passagem pelo Blumenau-SC. Também reside em São Paulo.
Bezerra (Lateral Esquerdo) – Vindo do Barretos como ponta esquerda, firmou-se na lateral esquerda. Depois, jogando no São Paulo, passou a ser quarto-zagueiro e ficou na história do Tricolor como campeão brasileiro de 1977. Hoje mora em Goiânia-GO.
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Flamarion (Volante) – Com 18 anos já era titular da camisa cinco do Guarani e entrou para a história como autor do primeiro gol bugrino em competições nacionais. Do Guarani foi para o Cruzeiro-MG e jogou em outras equipes como Sport-PE e Botafogo de Ribeirão Preto. Foi treinador do Guarani nos anos 1990 e voltou ao clube como coordenador das categorias de base. Morreu em Ouro Fino, no sul de Minas Gerais, em 27 de janeiro de 2019.
Alfredo (Meia Esquerda) – Meia clássico vindo do Botafogo de Ribeirão Preto e que foi ídolo do Guarani. Depois jogou em vários clubes como Santa Cruz-PE, Ferroviária, Coritiba-PR, Caldense-MG e União de Araras. Fixou-se residência em Campinas.
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Barnabé (Ponta Direita) – Ponta que alternava grandes jornadas, com partidas apagadas. Vindo do Nacional da capital jogou em outros times do interior como Paulista de Jundiaí e Noroeste de Bauru. Hoje mora em Osasco.
Zé Ito (Meia Esquerda) – Meia de rara habilidade mas que nunca firmou-se como titular, sendo um reserva de luxo. Depois esteve no XV de Piracicaba, Independente de Limeira e Operário de Campo Grande-MS, onde foi ídolo. Nasceu em Botucatu, onde faleceu em 2005.
Lola (Meia Direita) – Vindo do Atlético Mineiro, onde foi campeão brasileiro em 1971, foi a grande contratação do Guarani em 1973. Considerado craque, seu jeito rebelde não permitiu que jogasse em grandes clubes e na Seleção Brasileira. Do Guarani foi negociado com o futebol mexicano, onde teve grandes momentos. Na volta ao Brasil rodou por equipes como Grêmio Maringá-PR, Ponte Preta, Sport-PE, Botafogo de Ribeirão Preto e Corinthians de Presidente Prudente. Optou em fixar residência em Ribeirão Preto.
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Clayton (Centroavante) – Revelado nas categorias de base, tinha uma inteligência acima da média e conciliava jogar no Guarani com a Faculdade de Direito. Do Guarani foi para o Santos e jogou em outras equipes como Portuguesa Santista, Cruzeiro-MG e Coritiba-PR. Depois de exercer cargos de relevância no Poder Judiciário de Rondônia, onde mora, Clayton aposentou e passou a advogar e está de mudança para a cidade de Três Pontas, no interior mineiro, onde nasceu.
Washington (Meia Direita) – Apontado como o novo Pelé, Washington foi o primeiro jogador do Guarani a ser convocado para a Seleção Brasileira com visibilidade na grande imprensa. Foi titular da Seleção Brasileira nas Olimpíadas de 1972, mas nunca decolou. Emprestado ao Corinthians em 1974, também não foi bem e acabou indo para o Vitória-BA, trocado pelo meia Davi. Rodou por vários outros times como Coritiba-PR, Goiás-GO, Inter-RS, Ferroviária, Marcílio Dias-SC e Rio Branco de Andradas-MG. Morreu no carnaval de 2010 em Bauru, onde sempre morou.
Mingo (Ponta Esquerda) – Ponta com um chute forte e certeiro que o Guarani contratou junto a Portuguesa Santista. Depois de ser titular por vários anos, foi negociado com o Botafogo de Ribeirão Preto e jogou em outros times como Grêmio Maringá, Francana, Paulista de Jundiaí e Grêmio Sãocarlense. Morreu no dia 24 de junho de 2021 em Vicente de Carvalho, distrito de Santos, no litoral paulista.
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José Duarte (Treinador) – Depois de dirigir categorias de base do Guarani, foi efetivado em 1971 com a saída de Daltro Menezes. É o treinador que mais vezes dirigiu o time bugrino na centenária história do clube. Teve várias outras passagens pelo estádio Brinco de Ouro e comandou times de projeção como Santos, Fluminense, Cruzeiro e Bahia-BA. Morreu em 2004 na cidade de Campinas.