Campinas, SP, 17 (AFI) – Como os rivais estudam fórmulas para evitar jogadas chaves de gols? Quais as apostas de cada clube campineiro na tentativa de levar a melhor no dérbi? Se é que serve de parâmetro, a bola aérea ofensiva da Ponte Preta merece cuidado da defensiva bugrina.

Evidente que a estratégia foi mais eficiente contra adversários questionáveis do Paulista da Série A2, mas continua colocada como alternativa, embora nesta Série B do Brasileiro foi efetiva apenas na vitória sobre o Botafogo, quando o volante Feliphinho ganhou a disputa do adversário Carlinhos e marcou o segundo gol.

Todavia, o histórico de gols em cabeceio do zagueiro Matheus Silva e a envergadura do meia Matheus Jesus e centroavante Jeh foi decisiva em vitórias da equipe, no cabeceio.

GUARANI

E como reage o Guarani no enfrentamento desta situação? Nas seis partidas desta Série B, desconforto registrado apenas na derrota por 2 a 0 para o Sport. O primeiro gol, do zagueiro Rafael Thyere, foi decorrente de ter ganhado disputa direta de cabeça sobre o zagueiro bugrino Lucão.

No segundo gol, também de Thyere, a origem do lance foi cobrança de escanteio, casquinha de cabeça do lateral-direito Ewerton no primeiro pau, para que o seu companheiro, livre, no interior da área, completasse. E ainda naquele jogo, o centroavante Wagner Love exigiu defesa extremamente difícil do goleiro Pegorari, em cabeçada.

No histórico desta Série B, observa-se que o Guarani cochilou em lances de bola aérea defensiva apenas diante do Sport. Terá a Ponte Preta sabedoria, com atletas vocacionados nestes lances, para aproveitamento?

BRUNINHO

Embora sem a devida adaptação tática na marcação, as performances do atacante de beirada Bruninho colaboraram significativamente para vitórias do Guarani. Quando o jogo estava empatado por 1 a 1 com o Avaí, eis que em cruzamento do meia Régis, ele se antecipou ao marcador e recolocou o Guarani à frente do placar.

Diante do Ituano, Bruninho sofreu o pênalti que resultou no gol decisivo através do lateral-direito Diogo Mateus. Por fim, na tremenda bobeada do lateral-direito Marcos Ytalo, do Sampaio Corrêa, em recuo curto de bola, lá estava ele novamente para aproveitar a falha e dar conforto à sua equipe com o gol. A exemplo de seu parceiro de ataque Bruno José, ele é jogador de velocidade, e tem levado vantagem nos duelos.

A questão que se coloca é a seguinte: teria o treinador bugrino Bruno Pivetti propósito de usar cautela defensiva, para incontinenti explorar velocidade de seus atacantes de beirada em contra-ataques? Ou, diante da incerteza defensiva da Ponte Preta, o mais indicado seria se lançar ao ataque e sufocar o adversário?

JEH

Cotado como um dos trunfos da Ponte Preta na tentativa de vencer o rival, o centroavante Jeh merece cuidados dos defensores bugrinos, principalmente se a bola chegar ao ataque de forma qualificada. Jeh preocupa defensores adversários porque sabe usar a caixa torácica para proteger a bola de adversários, tem velocidade quando lançado, e está familiarizado com o gol.

Pelas virtudes, optaram pela preservação dele no jogo diante do Londrina, visto que estava pendurado e avaliaram o risco de receber cartão amarelo, se escalado. Esses são alguns dos vários outros ingredientes para o dérbi campineiro em horário ruim, com a onda de frio que chegou à cidade, ou seja: 18h de domingo. 

OUTRAS COLUNAS

Alô pontepretano: lembra-se do ponteiro-direito Sinval, que passou pelo clube no biênio 1985/86? Nunca mais voltou da Suíça, e a história dele é contada na coluna Cadê Você.

No áudio Memórias do Futebol, você vai se informar como surgiu o mascote ‘porco’ para o Palmeiras.

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