Comitê Organizador revela que Jogos Paralímpicos de Tóquio terão agenda original
A informação foi dada nesta segunda-feira pelo Comitê Organizador através do diretor Hidemasa Nakamura
A informação foi dada nesta segunda-feira pelo Comitê Organizador através do diretor Hidemasa Nakamura
São Paulo, SP, 03 – Os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus, não terão sua programação e seu calendário alterados para a competição no ano que vem, agora previstos para acontecer entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro do próximo ano.
A informação foi dada nesta segunda-feira pelo Comitê Organizador através do diretor Hidemasa Nakamura.
De acordo com o dirigente, em entrevista coletiva por videoconferência, algumas medidas adicionais contra a covid-19 podem ser necessárias durante o evento na capital do Japão devido ao tempo extra necessário para o deslocamento dos atletas entre os locais de competição.
“Algumas medidas específicas poderão ser necessárias, dependendo de que tipo de esporte ou competição.
Estamos discutindo com as IFs (Federações Internacionais) e o IPC (Comitê Paralímpico Internacional, na sigla em inglês) e outros para fornecer um ambiente seguro e protegido”, afirmou Nakamura sobre o evento que deverá ter a participação de 4,4 mil atletas em 22 modalidades.
A ESTRTUTURA
Outro ponto abordado pelo Comte Organizador é sobre a estrutura dos Jogos Paralímpicos. Foi mantida toda a programação esportiva com as 43 instalações para competições e também se afirmou que o centro de mídia e a vila dos atletas, previamente previstas, serão utilizadas.
Apesar do posicionamento de que vai realizar os Jogos Paralímpicos, ainda há incertezas sobre a viabilidade deles por causa da alta disseminação da covid-19.
Nas últimas semanas, Tóquio tem visto uma curva ascendente no número de casos do novo coronavírus, o que fez as autoridades japonesas admitirem a possibilidade de decretar um novo estado de emergência.
“Não há mudanças significativas no calendário dos Jogos Paralímpicos. Mas ter uma programação fixa é um grande passo para os atletas”, completou Nakamura.