Comerário agita a cidade de Campo Grande no dia de seu aniversário
Jogadores que fizeram sucesso no futebol sul-matogrossense e brasileiro foram homenageados
Ex-jogadores de Comercial e Operário se enfrentaram na comemoração de aniversário da cidade de Campo Grande-MS
Campo Grande, MS, 26 (AFI) – Para comemorar os 124 anos da cidade, a Fundação de Esportes do Governo de Mato Grosso do Sul (Fundesportes), por intermédio de André Chita, funcionário da Fundação, e a Fundação Municipal de Esportes (FUNESP), ao lado do vereador Beto Avelar, promoveram uma partida entre os masters de Comercial e Operário (Comerário) na noite desta sexta-feira, 25, no campo das Moreninhas.
Participaram do evento jogadores que marcaram o futebol do Mato Grosso do Sul e também brasileiro. Representando o Comercial estavam Copeu, Viana (ex-São Paulo), João Batista Campagnolo, Paulo Marcos entre outros. Já pelo lado do Operário, estavam Cocada, irmão do atacante Muller e ex-Guarani, Amarildo, Bugre, Bosco e Biro Biro, que também passou pelo Guarani.
FIZERAM AS PAZES
O que pouco importou no jogo foi o resultado, que terminou com vitória comercialina por 5 a 2. O que realmente foi o ponto alto a festa, foi o encontro entre o zagueiro Paulo Marcos (Comercial) e o atacante Bugre (Operário).
Ainda na década e 80, ambos, numa partida válida pelo campeonato estadual, tiveram uma desavença que só terminou na noite desta sexta-feira, com o reencontro no campo das Moreninhas. Na ocasião Paulo Marcos deu uma cotovelada em Bugre e daquele dia até esta sexta-feira, os dois nunca mais se falaram ou se reencontraram. Nem em campo e nem fora dele.
“O Paulo disse que seu ficasse por ali ele iria me quebrar. Não liguei para a fala dele, mas ele cumpriu o prometido e me quebrou mesmo. Deu uma cotovelada em mim e o sangue correu pela minha cara”, falou Bugre.
Já Paulo Marcos se disse arrependido da situação e que aquilo foi o momento do futebol e as coisas que aconteciam num jogo, o que era muito diferente dos dias atuais.
“Naquela época tudo era diferente. Claro que me arrependi do que fiz. Não existe justificativa. O futebol era muito diferente, mas graças a Deus estamos pondo um ponto final numa situação que foi bastante constrangedora para mim, que sou uma pessoa do bem”, explicou o zagueiro comercialino.
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