Coitada da bola! Foi 'judiada' por Ponte Preta e Avaí

Avaí também só teve uma chance em falta cobrada por Edilson. Muito pouco futebol.

Macaca só teve uma chance real de gol

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Na única real oportunidade criada pela Ponte Preta, com a defesa do Avaí desguarnecida, o meia Camilo ajeitou a bola para Richard, de frente para o gol, quase da entrada da área, para chute em cima do goleiro Gledson, aos 46 minutos do primeiro tempo.

E o Avaí? Apenas uma cobrança de falta com incrível força do lateral-direito Edílson, a poucos metros além do círculo central do gramado do Estádio Moisés Lucarelli, em que o goleiro pontepretano Ygor Vinhas teve dificuldade para espalmar a bola a escanteio, também aos 46 minutos, porém do segundo tempo.

Convenhamos: muito pouco para equipes que integram a Série B do Campeonato Brasileiro, na noite desta terça-feira, em Campinas.

Caso tenha restado dúvida se o árbitro pernambucano Tiago Nascimento dos Santos deveria ou não marcar pênalti sobre o meia Camilo, numa disputa de bola com o goleiro Gledson, o certo é que a escassez de lances agudos, incontáveis erros de passes e de cruzamentos, e boleiros enroscando na bola de ambos os lados só poderia resultar num contestável empate por zero a zero.

Provavelmente tenha sido esta a pior partida da Ponte Preta na competição.

Apenas correria e vontade da boleirada na tentativa de colocar em prática uma reação nesta Série B. No mais, faltou quase tudo.

MOISÉS E RODRIGÃO

Se o time pontepretano vinha dependendo da individualidade do atacante Moisés para criar alguma coisa no ataque, desta vez apenas raros lampejos e em lançamentos.

Esperar o que do atacante Rodrigão, se não há jogada trabalhada de fundo de campo para que seja explorado?

Aí, sem o devido condicionamento físico para se movimentar, incorreu na tentativa de fazer mais de que o corpo suporta e saiu de campo com lesão na coxa aos seis minutos do segundo tempo, dando lugar a João Veras, totalmente desconectado dos companheiros.

Sem efetividade dos laterais Kevin e Felipe Albuquerque em transição ofensiva, sem que o volante André Luís mostrasse alguma coisa diferente daqueles da posição já testados e reprovados, como esperar sentido de organização?

Pior é que o zagueiro Ednei insiste em dar chutões, praticamente devolvendo a bola ao adversário sucessivamente.

Diante de tanta inconsistência, por sorte a Ponte enfrentou um adversário tão fraco quanto ela.

BRUNO SILVA

Exceto o volante Bruno Silva, com capacidade de qualificar saída de bola da defesa, o Avaí carece de quase tudo. Incrível como desperdiça quase todas tentativas de organização de jogadas.

E como demorou o treinador Claudinei Oliveira para sacar o ineficiente Copete! Apenas aos 31 minutos do segundo tempo.

Valdívia, o substituto, em última análise se movimentou bem mais.

O que dizer de atletas que já tiveram importância no time catarinense como Renato e Getúlio, hoje reservas, e quando entraram nos lugares de Vinícius Leite e Jonathan não acrescentam absolutamente nada.

THALLES

O mesmo se aplica ao meia Thalles, da Ponte Preta, que, ao substituir Camilo, recebeu precioso lançamento de Moisés, mas permitiu que o pesado zagueiro Alemão, do Avaí, chegasse primeiro na bola, desarmando-o.

Por tudo isso, torcedores pontepretanos e do Avaí têm motivos de sobra para desconfiar do futuro de suas equipes nesta Série B.

Oxalá os treinadores Gilson Kleina e Claudinei Oliveira desmintam esses pessimistas.

NELSINHO BAPTISTA

Personagem enfocado em áudio quer na coluna Memórias do Futebol, quer em Cadê Você, o treinador Nelsinho Baptista voltou a trabalhar no Japão desde 2019.

Cadê Você tem direcionamento local e explora a época em o profissional era conhecido por Nelson e atuava na lateral-direita.

Memórias do Futebol fala sobre a dimensão dele nacionalmente, com trabalho como treinador em grandes clubes como o Corinthians.

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