Clubes e esportistas se rendendo às criptomoedas: O fenômeno dos fantokens no Brasil
Não é surpresa que no país do futebol, o surgimento e a popularização dos Fantokens relacionado a esportes tenha conquistado o coração dos brasileiros
Segundo dados divulgados pela Chainalysis, o Brasil ocupa a 7ª posição no ranking global de adoção de criptomoedas, demonstrando o grande interesse popular

São Paulo, SP , 21 (AFI) – A adoção de criptomoedas no setor esportivo foi impressionante no Brasil. Cada vez mais clubes de futebol e atletas de alto nível estão lançando iniciativas com ativos digitais, como os famosos Fantokens, em parcerias com plataformas especializadas. Isso mostra o amadurecimento do mercado no país, que já figura entre os maiores em volume de negociações de moedas digitais em toda a América Latina.
Segundo dados divulgados pela Chainalysis, o Brasil ocupa a 7ª posição no ranking global de adoção de criptomoedas, demonstrando o grande interesse popular. Ao mesmo tempo, o Banco Central também registra um alto volume de negociação de ativos digitais, reforçando que o país é um ambiente fértil para soluções financeiras inovadoras.
Não é surpresa que no país do futebol, o surgimento e a popularização dos Fantokens relacionado a esportes tenha conquistado o coração dos brasileiros. O Brasil já abraça todas as formas de interagir com os esportes, prova disso é o mercado de apostas esportivas que não para de crescer no país.
Agora, além de poder optar por se divertir nas melhores casas de apostas com criptomoedas, com os fantokens a relação entre torcedores, clubes e modalidades esportivas muda completamente.
Adoção de criptomoedas no Brasil
O Brasil é conhecido por sua torcida apaixonada e pela forma intensa como vive o esporte.
E de acordo com estimativas do Banco Central, mais de 6 milhões de brasileiros estão envolvidos de alguma forma no mercado de criptomoedas. Esse número tende a crescer, graças à disseminação de informações e à facilidade de acessar plataformas de compra e venda de ativos digitais.
Os fantokens são ativos digitais desenvolvidos com base em tecnologia de blockchain, geralmente disponibilizados por meio de parcerias entre plataformas especializadas e clubes esportivos. Ao adquirir um Fantoken, o torcedor pode obter benefícios exclusivos, como, por exemplo, participar de votações para escolha de uniformes ou músicas no estádio.
Também poder acessar conteúdo vip, incluindo vídeos ou transmissões ao vivo, receber brindes físicos e digitais associados ao clube e até obter descontos em produtos oficiais ou na compra de ingressos. A ideia central é engajar a comunidade de forma inovadora, oferecendo aos fãs a possibilidade de influenciar decisões pontuais ou de se envolver em ações do clube de maneira mais interativa.
A tecnologia blockchain garante que as transações sejam transparentes, seguras e executadas com menor burocracia, permitindo que os detentores de Fantokens usufruam dessas vantagens sem, necessariamente, depender de intermediários tradicionais.
Fantokens ganham espaço no futebol brasileiro
Clubes nacionais emblemáticos, como Atlético Mineiro, que lançou o $GALO, Corinthians ($SCCP), Flamengo ($MENGO) e Vasco da Gama ($VASCO), são alguns exemplos de equipes que aderiram aos fantokens nos últimos anos. Em parceria com plataformas de alcance internacional, esses clubes disponibilizam seus tokens aos torcedores, que podem adquiri-los em troca de criptomoedas ou mesmo por meio de cartões de crédito.
Embora a negociação e o uso de fantokens ainda sejam relativamente recentes, alguns times já apontam resultados de engajamento animadores, com milhares de tokens vendidos em poucas horas de lançamento. Em outubro de 2021, o Flamengo emitiu 1,5 milhão de tokens a US$ 2 cada, arrecadando US$ 3 milhões. Cerca de 1 milhão de tokens foram vendidos nos primeiros 12 minutos após o lançamento.
Muitas dessas vendas são impulsionadas não apenas por torcedores brasileiros, mas também por entusiastas de fora do país, que enxergam valor colecionável ou perspectiva de valorização futura desses ativos. O Brasil lidera a adoção de fan tokens, sendo um dos principais mercado da Chiliz.
Na plataforma dessa empresa, que conta com usuários em todo o mundo, o país tem uma base de 450 mil detentores de fan tokens, representando 22,5% do total de usuários e superando mercados com ligas de futebol poderosas como Itália, Inglaterra e Espanha. O lançamento de fantokens cria uma nova via de diálogo entre clube e torcida.
Além disso, os clubes encontram na venda de tokens uma forma de gerar receita extra e diversificar seus canais de captação de recursos. A oferta de vantagens exclusivas e a possibilidade de monetizar a base de fãs em todo o mundo podem ser vistas como estratégias de modernização e abertura para um público cada vez mais conectado ao meio digital.
Mas não são apenas os clubes que estão envolvidos. Vários esportistas famosos manifestam interesse ou mantêm projetos ligados a criptomoedas. Ex-jogador de futebol e ícone da seleção brasileira, Romário, ingressou no mundo das criptomoedas ao lançar figurinhas virtuais em NFT.
O jovem surfista de Búzios, Sunny Pires, tornou-se o primeiro atleta profissional brasileiro a receber patrocínio em criptomoedas. Bob Burnquist, considerado um dos maiores skatistas brasileiros, já investiu em Bitcoin e lançou o projeto social CriptoCria, que oferece cursos sobre tecnologia blockchain, criptomoedas, NFTs e programação para jovens de comunidades carentes.
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