Cláudia Gadelha já planeja combate contra campeã polonesa pelo cinturão no UFC
No UFC Rio, ela venceu Karolina Kowalkiewicz no começo do primeiro round
No UFC Rio, ela venceu Karolina Kowalkiewicz no começo do primeiro round
São Paulo, SP – Depois de finalizar a polonesa Karolina Kowalkiewicz, no início de junho, no UFC Rio, Cláudia Gadelha voltou a falar sobre a disputa do cinturão peso-palha do Ultimate. Atual número 1 do ranking, a brasileira afirma que precisará de seis a oito meses para encarar a campeã, também da Polônia, Joanna Jedrzejczyk.
Além do cinturão, Cláudia Gadelha falou, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S.Paulo, sobre a sua mudança definitiva para os Estados Unidos e a dificuldade para se desligar do Rio, local onde construiu a sua carreira no MMA.
No UFC Rio, ela venceu Karolina Kowalkiewicz no começo do primeiro round. Para Cláudia Gadelha, a luta foi muito importante.
“Geralmente eu sempre peço para encarar os maiores desafios e, antes da Karolina, eu peguei a número 14 do ranking e não estava feliz com isso”, disse. “Eu realmente quero encarar as melhores lutadoras e sabia que enfrentar a Karolina seria bom, ela é uma atleta de alto nível, não é à toa que ela é a número dois do ranking”.
ESTAVA BEM…
Cláudia Gadelha afirma que estava bem preparada para o combate e que o fato de lutar em casa representou um gás extra para ela.
“Lutar em casa é sempre muito bom, minhas duas melhores performances dentro do UFC foram no Rio. Eu lutei aqui em São Paulo e senti a energia da galera, mas no Rio parece que o torcedor é um bicho diferente e é muito gostoso sentir a galera vibrando. Na hora que eu entrei eu senti que estavam comigo, eu pisei no octógono e falei: Ninguém vai ganhar de mim”.
Antes de lutar de novo contra Joanna Jedrzejczyk, para quem perdeu duas vezes, Cláudia Gadelha pretende fazer um combate preferencialmente contra uma adversária bem ranqueada.
“Eu quero enfrentar alguém antes de disputar o cinturão. Não quero ficar parada, quero continuar em ritmo de competição. Eu não sei quem, talvez a Carla Esparza ou a Felice Herrig. Eu gostaria muito de lutar com alguém do Top 5, ou dentro do Top 10, alguém ranqueado, vindo de vitórias consecutivas”.