Chances apareceram, mas Guarani e Criciúma desperdiçaram

De uma coisa o bugrino não pode reclamar: seu time correu demais. faltou qualidade na organização de jogadas e principalmente nas chances de gols

E o empate sem gols serviu para amenizar um pouco a situação, pois com 20 pontos o Guarani suplanta o Vila Nova nos critérios de desempate

Criciuma Guarani Cleiton Ramos Especial GFC
Criciúma e Guarani perderam muitos chances. Foto: Cleiton Ramos - Especial GFC

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PENÚLTIMO

Quando o Náutico venceu o CRB por 2 a 1, no começo da noite desta quarta-feira, transferiu toda responsabilidade ao Guarani para que ganhasse do Criciúma, logo em seguida, pois, naquela altura, o time campineiro foi enfiado na lanterna deste Campeonato Brasileiro da Série B, com 19 pontos.

Aí, que já o Guarani havia sido ultrapassado pelo Vila Nova na terça-feira – que subiu para 20 pontos ao empatar com o Tombense -, a expectativa era para que, pelo menos, empatasse o seu jogo com o Criciúma, para deixar a última colocação.

E o empate sem gols carimbado serviu para amenizar um pouco a situação, pois ao chegar aos 20 pontos o Guarani suplanta o Vila Nova nos critérios de desempate, repassando-lhe a lanterna.

CORRERIA E GOLS PERDIDOS

De uma coisa o bugrino não pode reclamar: seu time correu demais.

Entretanto, para acompanhar a correria faltou qualidade na organização de jogadas e principalmente nas chances que surgiram.

A rigor, chances para ambos os lados e desperdiçadas.

PRESSÃO

No início, enquanto o Guarani pautava por estilo vertical e de velocidade, o Criciúma procurava cadenciar o jogo.

A torcida bugrina teve que apagar o ‘rojão’ quando o VAR chamou o árbitro paranaense Rodolpho Toski Marques para invalidar o gol marcado pelo volante Madison, logo aos quatro minutos.

É que na disputa de bola com o volante Léo Costa, do Criciúma, Madison atingiu o adversário com cotovelada.

Com proposta ofensiva, o Guarani continuou empurrando o adversário para o seu campo de defesa, e dos 27 aos 33 minutos teve sequência de três lances para marcar, mas não soube aproveitá-las.

Primeiro quando Bruno José finalizou sem ângulo e provocou defesa do goleiro Gustavo.

Depois, em cruzamento rasteiro de Yago, da direita, ocasião em que Bruno José conseguiu perder gol incrível na pequena área, chutando a bola sobre o travessão.

Terceira chance quando a bola, trabalhada de pé em pé, chegou em Bruno José, que finalizou mal.

Naquele período, o Criciúma se valia apenas da individualidade de seu meia Marquinhos Gabriel, que construiu jogada aos 13 minutos, mas, no arremate equivocado do lateral-direito Claudinho, a posição dele era de impedimento.

Depois, o próprio Marquinhos Gabriel ‘clareou’ a jogada na diagonal para finalizar, a bola quicou no gramado e quase traiu o goleiro Kozlinski, que ainda espalmou para escanteio.

CRICIÚMA MELHORA

Aquela intensidade colocada pelo Guarani durante o primeiro tempo teria que necessariamente provocar desgaste da equipe, e disso se aproveitou o Criciúma para ter controle melhor do jogo, criando nos primeiros oito minutos duas chances, ambas com Marquinhos Gabriel.

Fica a incerteza se no chute forte, de fora da área, Kozlinski chegaria na bola. Por via de dúvidas o zagueiro Derlan interceptou de cabeça e cedeu escanteio.

Depois, chute em que Kozlinski não chegaria na bola, mas ela chocou-se no travessão.

Entre essas duas chances do Criciúma, registro para gol incrivelmente perdido pelo atacante bugrino Yago, que recebeu bola livre do lateral-direito Diogo Mateus, já na pequena área, mas a finalização foi pra fora.

Na sequência, treinadores de ambas equipes tentaram revitalizá-las com substituições, sem efeito prático.

ESTREANTES

Dos estreantes Jenison, o centroavante, e Richard Rios, no time bugrino, melhor aguardar uma sequência para se avaliar o devido encaixe.

Já o meia Isaac, com reiteradas chances na equipe, ainda não justificou a contratação.


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