CEO do Figueirense alerta para risco de falência caso recuperação judicial não seja aprovada
A assembleia da Associação, que deveria ter ocorrido até junho, foi adiada diversas vezes, o que afeta os compromissos financeiros do clube
Enrico Ambrogini foi enfático ao afirmar que, sem a aprovação da RJ, o Figueirense não terá condições de continuar operando
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Florianópolis, SC, 02 (AFI) – O Figueirense enfrenta um momento crucial em sua história, com a recuperação judicial sendo a última cartada para garantir sua sobrevivência. Após uma primeira vitória na Justiça, com a aprovação do plano de recuperação judicial (RJ) da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), ainda restam passos importantes: a aprovação do plano de recuperação da Associação e a homologação de ambos pela Justiça.
Em coletiva realizada nesta quarta-feira, o CEO do Figueirense, Enrico Ambrogini, foi enfático ao afirmar que, sem a aprovação da recuperação judicial da Associação, o clube não terá condições de continuar operando.
“Se a RJ da Associação não for aprovada, ela entra em falência. Nesse cenário, as cotas da SAF seriam leiloadas para quitar dívidas, e o clube deixaria de operar. A licença para o time jogar está vinculada à SAF, e sem essa estrutura, o Figueirense para de funcionar”, explicou Ambrogini.
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POSTERGAÇÃO
A assembleia da Associação, que deveria ter ocorrido até junho, foi adiada diversas vezes, o que afeta diretamente os compromissos financeiros do clube. O mandatário lamentou o impacto dessa indefinição, que afeta tanto o pagamento de salários quanto investimentos em infraestrutura.
“O adiamento da assembleia da RJ da Associação colocou o clube em uma situação em que talvez não consigamos honrar compromissos. Temos que pausar investimentos importantes, como no gramado e na academia. Esse momento é crítico, e a sobrevivência do Figueirense depende da recuperação judicial”, alertou o CEO.
FUTURO INCERTO
Ambrogini ainda destacou que a aprovação da recuperação judicial é essencial para atrair novos investimentos, especialmente o da empresa CLAVE, que pode injetar recursos no clube para garantir uma temporada competitiva em 2025. Ele ressalta, no entanto, que sem a aprovação dos planos, não há como firmar compromissos.
“Nossa visão para 2025 é de mais investimentos no futebol, mas estamos paralisados. Não podemos fazer planos concretos enquanto não tivermos a segurança de que poderemos honrar com os compromissos financeiros”, pontuou.
BALANÇO DA TEMPORADA
Apesar dos desafios, o CEO avalia que 2024 trouxe avanços significativos para o clube, com investimentos realizados dentro das possibilidades. No entanto, a eliminação precoce na Série C e um início fraco na Copa SC são vistos como percalços que impactaram o planejamento.
“Foi um ano de evolução positiva em muitos aspectos, mas ainda dependemos da aprovação da RJ para fechar o ciclo de forma satisfatória. Com a recuperação judicial aprovada, temos potencial para um 2025 muito mais competitivo”, concluiu Ambrogini.
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