CBF vai vender aeronaves e outros bens para economizar R$ 12 mi por ano

Pensando em melhorar sua economia, a CBF iniciou nesta terça-feira a venda de bens matérias como Avião, Helicóptero e carros de luxo

Com uma alternativa de economizar R$ 12 mi por ano, a CBF começou a vender bens materiais e com a economia visa investir no futebol feminino

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. (Foto: Lucas Figueiredo/ CBF)

Rio de Janeiro, RJ, 24 – A CBF aprovou, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (24), a venda de um avião, um helicóptero, um carro de luxo e duas salas comerciais localizadas no centro do Rio de Janeiro. A medida, que permitirá à entidade economizar pelo menos R$ 12,5 milhões por ano, era uma promessa de campanha do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, eleito em 23 de março para administrar a entidade por quatro anos.

A proposta foi aprovada por unanimidade pelos representantes das 25 federações estaduais de futebol presentes à Assembleia e aptos a votar. O representante da federação do Pará não pode votar por uma pendência jurídica e a federação do Mato Grosso não enviou representante. Agora será iniciado o processo de venda.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. (Foto: Lucas Figueiredo/ CBF)

QUAL O MODELO DAS AERONAVES DA CBF?

O avião é um Cessna 680 Citation Sovereign (prefixo PP-AAD) ano 2009, com capacidade para nove passageiros e comprado em 2009. No ano passado, o então presidente Rogério Caboclo iniciou uma negociação para vendê-lo por US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 31,4 milhões), mas o negócio não foi concluído.

O helicóptero é um Augusta A109S, ano 2010, de quatro lugares, avaliado em US$ 3 milhões (R$ 15 milhões) em sites especializados, e comprado em 2011. O carro é um Mercedes-Benz E 500, blindado, ano 2009, que vale R$ 162 mil segundo a tabela Fipe. Além disso, a entidade vai vender duas salas comerciais em um prédio na rua Visconde de Inhaúma, no centro do Rio de Janeiro.

INVESTIR NO FUTEBOL FEMININO

A venda desses bens deve render entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões. Durante a assembleia, Rodrigues afirmou que pretende usar o valor arrecadado para investir em estrutura de estádios e no futebol feminino.

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