CBF trata de renovações antes mesmo do início da Copa do Mundo
Como é comum nos acordos envolvendo a CBF, os valores da negociação não foram revelados
Enquanto a seleção brasileira se prepara dentro de campo para a Copa do Mundo, fora dele a diretoria da CBF se mexe para se garantir no pós-Copa
Rio de Janeiro, RJ, 08 – Enquanto a seleção brasileira se prepara dentro de campo para a Copa do Mundo, fora dele a diretoria da CBF se mexe para se garantir no pós-Copa, independentemente do resultado que será obtido na Rússia. Além de trabalhar na renovação do contrato do técnico Tite, a cúpula da entidade negocia novos vínculos com os patrocínios.
A manutenção de um deles já está garantida. O Grupo Cimed – uma das maiores indústrias farmacêuticas do País – firmou novo contrato com a CBF para o quadriênio que começará apenas em 2020. A empresa investe na seleção principal e nas equipes de base desde 2016.
Como é comum nos acordos envolvendo a CBF, os valores da negociação não foram revelados. Certo apenas é que ele gira na casa dos milhões. No ano passado, a CBF arrecadou R$ 353,3 milhões com seus patrocinadores – o valor representou 65% da receita bruta da entidade.
Alegando confidencialidade, a Cimed não informou os números de seu novo acordo. A farmacêutica declarou apenas que irá aplicar R$ 15 milhões “para ativações relacionadas à Copa do Mundo” deste ano, o que inclui ações com seus principais clientes. Ao todo, a empresa pretende destinar R$ 60 milhões no ano em acordos esportivos. Além da CBF, a Cimed investe na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e na Stock Car.