CBF mira em Ancelotti e seleção deve ter Ramon Menezes como interino em março
A opção por um interino mostra a dificuldade que o presidente Ednaldo Rodrigues enfrenta para fechar com Ancelotti ou com outro técnico do primeiro escalão do futebol europeu
Faltando cerca de 40 dias, contudo, nem os adversários, nem os locais dos jogos, estão definidos
Campinas, SP, 10 – A seleção brasileira deverá disputar os amistosos de março, os primeiros após o fracasso na Copa do Mundo do Catar, sob o comando de um técnico interino. Sem conseguir avançar nas negociações com os principais técnicos europeus – Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é o preferido -, a CBF deverá optar por Ramon Menezes, da seleção sub-20, para a primeira janela de Datas Fifa do ano. Faltando cerca de 40 dias, contudo, nem os adversários, nem os locais dos jogos, estão definidos.
A opção por um interino mostra a dificuldade que o presidente Ednaldo Rodrigues enfrenta para fechar com Ancelotti ou com outro técnico do primeiro escalão do futebol europeu. No mês passado, o dirigente declarou que esperava que nos amistosos do próximo mês a seleção já tivesse seu novo técnico contratado. “Pode até ser que aconteça, mas o que eu pretendo é que em março já possamos ter um treinador definitivo, não um treinador que seja provisório”, disse, na ocasião.
Agora, faltando cerca de um mês para a convocação e com as principais competições europeias em pleno andamento, na CBF já admite que o novo técnico só deverá comandar a seleção em junho, em jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A ideia é esperar o fim da temporada na Europa para definir o novo comandante.
O nome mais forte é o do italiano Carlo Ancelotti. Nesta sexta-feira, a ESPN Brasil noticiou que ele teria dado sinal positivo para treinar o Brasil. Tanto Ancelotti quanto a CBF desconversaram sobre o tema. “Seleção brasileira? Minha situação é muito clara, tenho contrato (com o Real Madrid) até 2024”, disse o treinador, que está em Rabat, no Marrocos. Neste sábado, o Real disputa a decisão do Mundial de Clubes com o Al-Hilal.
Mas a opção por um interino no próximo mês demonstra que Ednaldo está mesmo disposto a investir em um técnico europeu, e o italiano é o seu preferido. Tanto é assim que o dirigente adiou a viagem que estava prevista para Europa este mês. E vale lembrar que dois treinadores que chegaram a ser associados à seleção, o francês Zinedine Zidane e o espanhol Luis Enrique, estão atualmente livres no mercado e, em tese, teriam caminho livre para treinar o Brasil.
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