CBF deve diminuir intervalo entre os jogos para 48 horas no Brasileiro

A provável mudança no regulamento se deve a paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus

A provável mudança no regulamento se deve a paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus

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Campinas, SP, 07 (AFI) – O Campeonato Brasileiro já era para ter iniciado, mas a bola ainda não está rolando por conta da pandemia do novo coronavírus. Para manter os pontos corridos, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve fazer uma alteração no regulamento.

Um acordo fechado em 2018 entre a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) e a CBF no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, definiu que seja respeitado o intervalo de 66 horas entre um jogo e outro em competições coordenadas pela entidade máxima do futebol brasileiro.

Intervalo mínimo entre os jogos pode cair para 48 horas

Intervalo mínimo entre os jogos pode cair para 48 horas

No entanto, para que o Brasileirão seja realizado em pontos corridos e com 38 rodadas, a CBF estuda diminuir esse intervalo para 48 horas. Pelo menos foi o que postou o colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo, na edição deste domingo.

“Para que o Brasileirão caiba no apertado calendário de 2020 pós-Covid, a CBF já tem como praticamente certa de que vai reduzir o intervalo entre uma partida e outra de cada clube. Em vez das atuais 72 horas, passará a ser 48 horas. Uma das consequências óbvias: para ser competitivo, o clube terá que contar com um plantel extenso”, escreveu Lauro Jardim, que se equivocou ao falar das 72 horas.

NADA DEFINIDO
Em contato com o Portal Futebol Interior, o presidente da Fenapaf, Felipe Augusto, disse que ainda não tem nada definido, mas que a entidade aceita diminuir esse intervalo entre os jogos desde que não sejam utilizados os mesmos jogadores.

“Não foi definido nada. Todavia, nossa possição é de que seja possível intervalos de menos de 66 horas, desde que não se repitam os mesmos jogadores. Os atletas não aceitam contrariar o intervalo definido pelo TRT de Campinas”, afirmou Felipe Augusto.

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