Caso Dudu: Ministério Público pede abertura de processos contra ex-mulher

O pedido foi do promotor Allyson Fernando Venega Coradini, substituto da Vara Central de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher

O pedido foi do promotor Allyson Fernando Venega Coradini, substituto da Vara Central de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher

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São Paulo, SP, 13 (AFI) – Mesmo após o meia Dudu, ex-Palmeiras, ser inocentado de acusação de agressão a sua ex-mulher, o caso terá novos capítulos. Isso porque o Ministério Público de São Paulo pediu abertura de processos contra Mallu Ohanna, que pode responder pelos crimes de lesão corporal, ameaça, injúria, coação de testemunha, perturbação de tranquilidade e dano.

O pedido foi do promotor Allyson Fernando Venega Coradini, substituto da Vara Central de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Estado de São Paulo. Além disso, outras duas amigas de Mallu Ohanna podem responder por falso testemunho.

Isso porque nas investigações para ver se Dudu havia agredido a ex-mulher, foi averiguado que a mulher agrediu o jogador e também danificou seu carro (dano ao patrimônio). Uma suposta ameaça a uma namorada de Dudu também pode abrir um processo.

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O CASO!
A acusação contra Dudu teve início em junho do ano passado, durante uma briga entre os dois no condomínio onde viviam em São Paulo.

Na denúncia, Mallu Ohanna abriu um Boletim de Ocorrência em que disse ter sido agredida com socos e puxões de cabelo.

A investigação recaiu sobre diversas crises do casal, incluindo até um desentendimento em fevereiro durante o Carnaval. O episódio envolve até a ex-participante do Big Brother Brasil Munik Nunes, com quem Dudu teve um caso.

O relatório confirma a versão do laudo pericial feito pelo Instituto de Criminalística de São Paulo em novembro. Nesse trabalho, a conclusão foi que que não havia provas suficientes para comprovar a versão de Mallu Ohanna. A análise assinada pela perita criminal Vilma Menegasso Soares apresenta 258 páginas baseadas nos vídeos do sistema de segurança do condomínio onde aconteceu a confusão.

Em janeiro, Dudu foi inocentado pela Polícia Civil da acusação de agressão. O relatório final da delegada Adonilza Lopes de Oliveira, responsável pela 9ª Delegacia de Defesa da Mulher narra que durante a investigação não foram encontradas provas que sustentassem que o atacante cometeu agressões.