'Cartolada' do Guarani tem usado critério na escolha de executivos?

E a direção do Guarani foi buscar o executivo do Ceará, que teve maior orçamento da Série B e tinah no elenco jogadores questionáveis. E daí ?

Gostaria que me convencessem qual a racionalidade de buscar Lucas Drubscky, após a sua passagem dele pelo Coritiba?

Brasileirão - Série B
Ricardo Moisés, CEO do Guarani, sem explicar mudanças. Foto: Thomaz Morastegan - GFC

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 29 (AFI) – Essa gente de diretoria executiva de clube mandar e desmandar ao bel prazer é extremamente perigoso.

Decisões são tomadas sem a devida orientação de conselheiros, e associados assistem tudo isso de ‘bico calado’.

Esse preâmbulo tem tudo a ver quando em junho passado a cartolada do Guarani anunciou a contratação de Lucas Drubscky como executivo de futebol, em substituição ao demitido Rodrigo Pastana.

Gostaria que me convencessem qual a racionalidade ao buscá-lo, após passagem dele pelo Coritiba?

Sim, integrou o clube que garantiu acesso na Série B da temporada passada, mas não foi o montador daquele elenco, visto que chegou àquele clube no dia 16 de setembro de 2022 e a competição foi encerrada dia nove de novembro.

Na prática, apenas desfrutou daquela situação.

Responsabilidade dele, sim, foi participar da montagem do atual elenco do Coritiba, virtualmente rebaixado novamente à Série B.

JANELA PARA O GUARANI

Quando Drubscky chegou ao Guarani, já encontrou um elenco montado por Rodrigo Pastana, e a atuação dele na contratação de jogadores deu-se na abertura na janela da Série B.

E aí, qual o atleta de destaque que ele trouxe?

Ora, uma das principais justificativas para a queda brutal de rendimento do Guarani, na reta de chegada da Série B, foi a falta de reservas com a devida qualificação.

CEARÁ

Diante do histórico, Drubscky se despede do Guarani para trabalhar no Ceará, sem deixar o mínimo de saudade.

Como a cartolada do Guarani conduziu a reposição do cargo de executivo de futebol?

Foi buscar Juliano Camargo, que estava exatamente no Ceará, clube de maior orçamento salarial de elenco entre integrantes da Série B.

O jornal Diário do Nordeste publicou, em agosto passado, afirmação do presidente do clube cearense, João Paulo Silva, que o custo mensal do elenco girou em torno de R$ 2,8 milhões.

Vejam que com esse dinheirão o clube contou com jogadores questionáveis como o goleiro André Luiz, zagueiros Léo Santos e Davi Ricardo, lateral-esquerdo Danilo Barcelos e centroavante Nicolas.

E pra quem sonhava com acesso, como a torcida cearense, viu o clube ficar na 11ª colocação, com 50 pontos.

No Guarani, Camargo terá discernimento na busca de atletas que vão participar do processo de reformulação, ou ficará à mercê de palpites de empresários?

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