Capitão da França, Lloris espera jogo complicado na estreia contra a Austrália

Atual campeão do mundo disse que não existe jogo fácil em um campeonato mundial

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Capitão da França, Lloris espera jogo complicado na estreia contra a Austrália. (REUTERS)

São Paulo, SP, 21 (AFI) – Capitão da seleção da França e prestes a iniciar a disputa de sua quarta Copa do Mundo, o goleiro Hugo Lloris conhece bem a importância e a dificuldade de fazer uma boa estreia. Na terça, a seleção europeia fará seu primeiro jogo no Catar, contra a Austrália, às 16 horas (horário de Brasília).

“Em uma competição como esta é fundamental manter a concentração nos objetivos mais próximos: mostrar um bom desempenho, vencer o jogo, tentar ser o primeiro de seu grupo”, disse o experiente goleiro, em entrevista coletiva. “Em um Mundial, não existe jogo fácil e temos que mostrar respeito pelos adversários e saber sofrer quando os adversários nos criarem dificuldades.”

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Capitão da França, Lloris espera jogo complicado na estreia contra a Austrália. (REUTERS)

Ele lembrou que a França também jogou contra a Austrália na Copa da Rússia, em 2018, e que não foi uma partida fácil, apesar da vitória dos franceses por 2 a 0. “A Austrália é uma seleção competitiva, que ganhou confiança durante as Eliminatórias e que tem qualidades”, afirmou. Segundo Lloris, será preciso que ele e seus companheiros tenham atenção às bolas paradas e à rapidez com que os australianos trabalham a bola nas transições.

Sobre o desfalque de última hora, com o corte de Karim Benzema, Lloris falou que foi “um duro golpe”. “Karim era uma referência no nosso grupo, mas teremos que continuar avançando, apesar da tristeza, com a saída dele e estarmos preparados”, declarou. “Mesmo os jogadores mais jovens da nossa seleção jogam em grandes equipes europeias e têm maturidade, foco e ambição para fazerem uma bela apresentação. O sucesso se constrói em etapas”.

O Lloris também falou sobre a questão da braçadeira com o arco-íris, assunto controverso neste início de Copa. As seleções europeias pretendiam usar a braçadeira em protesto contra a discriminação contra homossexuais no Catar. Mas a Fifa vetou a ideia. “Cabe à Fifa organizar as regras e a nós, jogadores, jogar futebol e representar bem o nosso país esportivamente. Eu prefiro fazer isso jogando.”

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