Canadenses são vítimas de racismo pela 2ª vez, e Conmebol emite terceiro registro

A Conmebol reforçou "seu compromisso contra atos de racismo e qualquer tipo de violência nas redes sociais"

O mesmo aconteceu com os canadenses diante da Argentina

Canadenses
Canadenses voltaram a ser vítimas de racismo na Copa América. (Foto: Divulgação/Conmebol)

Campinas, SP, 30 – A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) divulgou, neste domingo, seu terceiro comunicado no qual condena episódios de racismo na Copa América, que está sendo disputada nos Estados Unidos. Desta vez, a organizadora da competição continental repudiou “caso de racismo evidenciado após a partida entre Canadá e Chile” e reforçou “seu compromisso contra atos de racismo e qualquer tipo de violência nas redes sociais”.

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CANADENSES VOLTAM A SOFRER RACISMO NA COPA AMÉRICA

É o segundo caso que envolve a seleção canadense de futebol, que avançou às quartas de final com o empate por 0 a 0 com o Chile, no sábado. Após a partida, páginas nas redes sociais do destaque da equipe, Alphonso Davies, e da própria Federação Canadense de Futebol receberam mensagens racistas.

Logo na estreia na Copa América, no último dia 20, o zagueiro Moise Bombito foi alvo de ataques racistas nas redes sociais após a derrota de sua equipe por 2 a 0 para a Argentina por ter dado uma entrada dura em Lionel Messi. O atleta ignorou os ataques, mas a Federação Canadense de Futebol lamentou o episódio.

Na última quinta-feira, jogadores dos Estados Unidos foram vítimas de torcedores enfurecidos após a derrota da equipe anfitriã por 2 a 1 para o Panamá. O atacante Folarin Balogun, que anotou o gol de sua seleção, Timothy Weah, expulso ainda no primeiro tempo, e Chris Richards receberam insultos racistas em suas redes sociais.

“Lutar contra esse tipo de conduta é a política mais importante para a Conmebol. Com a nossa campanha ‘Basta de racismo!’ buscamos conscientizar e educar os torcedores e protagonistas dentro de campo de jogo sobre o flagelo que infelizmente se encontra instalado no futebol”, repetiu a Conmebol nos três comunicados.

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