Caldeirão frita técnicos na Série B
A cada rodada fica mais quente o caldeirão que esquenta os técnicos na Série B
EM PERIGO
Apesar do empate sem gols diante do Londrina, em Goiânia, o Goiás continua no G4 da Série B do Brasileiro. No entanto, pressionado, o treinador Pintado não resistiu e foi demitido.
Pressão da torcida do Botafogo (RJ) serviu para derrubar o comandante Marcelo Chamusca, após empate por 3 a 3 com o Cruzeiro.
O caldeirão está fervendo no Vitória após atingir a sétima partida sem vencer, e por isso situar-se na antepenúltima colocação com nove pontos, suplantando a Ponte Preta no critério saldo de gols, apenas.
Naquele clube foi intensificada a pressão contra o presidente Paulo Carneiro, que se apressou em publicar nota oficial do clube descartando a hipótese de renúncia.
“Nossa instituição adoeceu gravemente por questões políticas que nos afligem nos últimos anos, com cinco afastamentos de presidentes nos últimos seis anos”.
A notícia foi publicada no portal Futebol Baiano desde domingo, após derrota do Vitória para o Brasil de Pelotas por 1 a 0.
Este Vitória em crise será o adversário da Ponte Preta às 21h30 desta terça-feira, em Salvador.
SEBASTIÃO ARCANJO
Enquanto o caldeirão ferve por aí, até parece que a situação da Ponte Preta é cômoda nesta Série B.
Sumiço do presidente Sebastião Arcanjo, como se não devesse satisfação à sua coletividade.
O que ele e os seus pares de diretoria estão esperando para tomada de posição, na tentativa de reverter o cenário?
Praticamente um terço da competição já se foi e a tendência natural é que as coisas fiquem mais difíceis com o afunilamento do campeonato.
O que acontece com quem contratou mal esse elenco fraquíssimo da Ponte Preta? Fica tudo por isso mesmo? Comissão técnica que não consegue extrair mais desses limitados jogadores é normal? Não pode ser contingência natural e o barco correr livremente.
TORCEDORES
A torcida clama por postura do presidente Arcanjo, para reversão do cenário.
Tem-se que antecipar ao extravasamento selvagem de torcedores, como aqueles ocorridos nesta temporada com apedrejamento do ônibus que conduzia a delegação e bomba atirada no Centro de Treinamentos do Jardim Eulina.
Emitir nota de veemente repúdio aos desordeiros sim, mas melhor seria decisões práticas no Departamento de Futebol. É preciso atitude.
E se forem esgotadas todas as possibilidades dos principais membros da cúpula diretiva de reverter o quadro, não seria desonra jogarem a ‘toalha’ e entregarem o clube a quem tenha a varinha mágica para contornar a situação.