Campinas, SP, 9 (AFI) – Não foi por acaso que o goleiro Caíque França, da Ponte Preta, foi o herói de sua equipe na conquista do título do Paulista da Série A2. Jamais pode passar despercebido o ‘dedo’ do preparador de goleiros Lauro que, ao usar a longa experiência enquanto atleta, transmitiu ao discípulo ensino básico na tentativa de defender pênalti: só saltar após a cobrança, se direcionando ao canto em que a bola fosse chutada.

ADIVINHAR

Enquanto a ‘goleirada’ por aí procura adivinhar o canto escolhido pelo batedor, e por vezes acerta, Caíque França, nesta decisão de campeonato contra o Novorizontino, só se mexeu quando o adversário bateu na bola. Aí aliou reflexo e impulsão para chegar na bola, preferencialmente nos chutes a meia altura, que resultaram em três defesas das cinco cobranças do time de Novo Horizonte.

PRECISAR AVANÇAR

Evidente que Caíque França está bem distante de comparativo com Ivan, goleiro revelado pela Ponte Preta anos atrás. Por vezes faz golpe de vista, como na partida de quarta-feira passada contra o próprio Novorizontino, em Novo Horizonte, quando tentou tirar a bola com os olhos em finalização de fora da área do meia Rômulo, e foi traído.

Mesmo quando sai da meta para socar a bola ainda não se mostra absoluto nas jogadas, mas monitorado por um professor que muito tem a ensiná-lo, a tendência natural é que possa evoluir, e assim descartar a hipótese de que a Ponte Preta precise buscar goleiro para a Série B do Campeonato Brasileiro.

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